quarta-feira, setembro 28, 2005

Gabriel – o Primeiro Concerto

Acho que o primeiro concerto a que assisti foi no pavilhão Carlos Lopes. Um concerto do Gabriel o Pensador.
Fui com o meu pai. Sim, quem é cool vai para os concertos com os pais.
Lembro-me de estar muito nervoso, a multidão era um maralhal de aspecto estranho, bem diferente daquele com que eu estava acostumado a conviver no meu colégio de então. Lá dentro, o som era absolutamente horrível, quase não se distinguiam as músicas. Muito ruído, uma coisa pavorosa.
Curti à brava ver o Gabriel - o Pensador, coitado, de cadeira de rodas, em cima do palco, a dar uma de hip hop dos Hospitais.
Lembro-me perfeitamente de me ter cruzado com o Zé Pedro dos Xutos e Pontapés que levava duas cervejas e um graaande sorriso.
Mais tarde, vim a saber que o gajo das barbas em quem reparei, no meio do pessoal a tirar fotos, era o Cameraman Metálico. Que, por acaso, bem podia cortar a barba e mudar de nome.

sábado, setembro 24, 2005

Atento ao lixo

Uma coisa acontece sem que muita gente se aperceba, parece-me a mim. Em determinadas alturas do ano, os seres humanos, aqui no nosso país, têm a tendência para deitar ao lixo, o mesmo tipo de trastes, nas mesmas épocas do ano.
Isto é curioso. Deixámos muito recentemente a época do maple no lixo e estamos agora na dos colchões e respectivos estrados. Curioso não?
Uma outra situação típica que atravessamos, neste momento, é o aparecimento de muitos graffitis novos. Não tags, mas graffitis.

domingo, setembro 18, 2005

E se um psicopata lhe oferecer flores?

Isso é Axe?
Talvez… pode ser do tipo de Axe Maniac, mas também pode ser do tipo Public Worker Maniac com a pancada de ser desagradável com toda a gente.

sábado, setembro 10, 2005

Um herói de cestinha na mão

Tive recentemente o privilégio de poder observar um maravilhoso vendedor ambulante numa praia do Alentejo: uma personagem bem porreira, de ar estrangeiro, meio aloirado e cheio de tatuagens. Eu apontava para ex-presidiário e ex-toxicodependente. Tudo certinho.
Todos os dias o homenzinho corria de cima a baixo a praia fluvial. Assim que terminava a ronda da praia todinha, pegava numa canoa e remava até ao outro lado do rio (que não era assim tão canininho) e recomeçava tudo de novo na praia do lado de lá.
Um verdadeiro feito heróico visto estar um calor de derreter maçanetas das portas.

quinta-feira, setembro 01, 2005

Apanhados de surpresa, uma ova e das grandes

Hoje, uma ridícula notícia foi dada por todos os telejornais. Diziam os media que muitas pessoas que habitavam junto do Mississipi foram apanhados de surpresa pelo Katrina.
Ora bolas, ali, ninguém não sabia, poças! Até eu que moro aqui tão longe sabia e estava avisado! Não me surpreendi. Se morasse lá, menos surpreso ficava. Só um eremita e a sua árvore é que podem ter desconhecido a chegada da catástrofe.
Mas que raio de pessoal mais maluco.