quinta-feira, outubro 30, 2008

O futuro não me preocupa

E se no futuro já não houver pessoas confortáveis?
É isso que preocupa aos ambientalistas. Quem realmente se importa com o bem estar dos animais não faz nada.
Fazer niente ajuda os humanos a extinguirem-se por si próprios. Hão de desaparecer muitos animais mas... os humanos também, daí que os animais que sobrarem hão de se safar bem.
Eu desisto oficialmente de tentar salvar o mundo, isto porque é idiota pensar que podemos salvar o mundo sem nos desabar tudo em cima outra vez.
Estamos condenados der por onde der. Cá por mim voto em comer mais um prato de gambas al ajillo e um trilaranjus de naranja e esperar pelo armajedão, só espero não ser apanhado no banho quando isso acontecer!

quarta-feira, outubro 29, 2008

O candidato que flutua

Na minha viagem de finalistas de casados, visitámos um sítio muito especial. Uma aldeia cigana aquática. Juro. Toda uma comunidade a viver no sudoeste asiático, sobre estacas, a viverem do peixe e dos turistas.
Uma das coisas que realmente me surpreendeu foi ver os cartazes de propaganda política a publicitarem dois canditatos.
Eu adoro uma boa campanha política aquática.

terça-feira, outubro 28, 2008

Limpeza ou consequência

Um dia destes vi um enorme, gigante e ranhoso graffiti pintado a uma só cor debaixo de um viaduto. Notava-se bem que a parede tinha sido limpa há pouco tempo.
No recente rabisco podia ler-se: -Limpem otários.

Não sei do que gosto mais nesta situação, se da mensagem, se da limpeza ou se da indiferença de toda a gente, tirando o "graffiteiro" claro está, que ficou visivelmente aborrecido com a situação.

segunda-feira, outubro 27, 2008

Quem conta um conto, não acrescenta nem um ponto

Era uma vez… ou seriam duas?
O dia começou como qualquer outro.
Detesto a cantilena que contam as estórias. Já não percebo o encanto da narrativa. É sempre igual a tudo o resto.
A personagem reage a uma situação. Qual é o apelo? Já estavam escritas as regras na Grécia antiga.
Não gosto das personagens, nem da intriga, o final é previsível. Tudo o que se encaixa num princípio narrativo é uma variação simples das primeiras estórias clássicas.
Os autores de descrições temporais são apenas estilos da mesma estratégia expositiva.
Se alguém se consegue afastar um nadinha que seja ao mais habitual cliché é já digno de nota máxima em imaginação.
Os livros são postos de parte na nossa sociedade muito simplesmente porque a televisão oferece exactamente a mesma estrutura.
É uma troca directa. Estórias trocadas por estórias.
É uma troca simples. Princípio, meio e fim trocado por princípio, publicidade, meio, publicidade, fim e notícias tendenciosas e alarmistas.

domingo, outubro 26, 2008

Ilusão de segurança

Fiquei espantado, passei pelo aeroporto de Londres e fui implicado num caso de risco de segurança e potencial perigo terrorista ao nível de um champô.
Se não me têm confiscado o champô e o gel de banho tinha mandado um terceiro avião contra o World Trade Center.

sábado, outubro 25, 2008

Fiquei parvo

Nas ruas de uma vila de Phuket, na Tailândia há um cabeleireiro que para além de aparar o pêlo ao freguês, também vende para meu espanto, gasolina em garrafas de litro.

sexta-feira, outubro 24, 2008

E no fim o que fica?

Vi ontem um graffiti que me agradou imenso.
Um apaixonado escreveu o seu nome somado ao nome da sua amada. Por cima dos nomes desenhou um enorme coração.
A certa altura, o namoro deve ter terminado e o ex-apaixonado apagou ambos os nomes.
No entanto, o coração sobreviveu à frustação do fim da relação.

Resta o amor.