terça-feira, março 22, 2005

Gastro-inflamáveis

Pela lógica podemos afirmar que o Goucha é a pessoa no mundo que já soltou mais gases em directo para a televisão e rodeado de dezenas de pessoas. Faz todo o sentido se pensarmos que toda a gente produz gases todo o santo dia. Tudo bate certo até pensarmos que o Senhor Goucha está em directo durante toda a manhã e durante grande parte da tarde vai pra mais de 20 anos de certezinha! Ora eu cá aposto que ele não espera pelos intervalos ou pelo retiro da noitinha para libertar as suas funções gasosas.
Meu Deus eles devem ter de abrir as janelitas dos estúdios credo, e já se sabe o que se diz sobre homens cozinheiros e os gases intestinais! Proporção directa: quanto melhor cozinham os produtos gastronómicos mais o seu cuzinho produz produtos gastro-inflamáveis.

quinta-feira, março 17, 2005

Ditados universais

Um antropólogo recentemente descobriu que há provérbios portugueses que são usados noutros países com ligeiras alterações, de forma a se adequarem ao espaço geográfico específico.
Na Índia diz-se:
Ou há moralidade ou comem todos, chamussas.

quarta-feira, março 16, 2005

Diz-me uma coisa

Na Síria há seriedade ou há síriedade? E se realmente há síriedade, há síriedade e comem todos?
Há pessoas sérias na Síria?

sexta-feira, março 11, 2005

Alguém me diga uma coisa

Cruzar as pernas é bem, é in, é catita, é fino, é tonico rimpá! Toda a gente cruza as pernas, as senhoras cruzam as pernas sempre que querem. Os homens têm duas maneiras de cruzar as pernas, daquela maneira, ou da outra mais abichanada, tudo na boa, cada um é como é.
Mas alguém me diga por favor! Porque é que ninguém cruza as pernas na casa de banho? Na sanita! Cruzar as pernas enquanto se limpa a tripa deve dar estilo. O Zé baixa as calças de marca, senta o redondo na roda da sanita, põe os óculos de sol, ajeita a gravata, acende a cigarrilha e cruza as pernas. O estilo está feito, só falta mesmo mandar a mula à água.

quinta-feira, março 10, 2005

Tou com medo de escrever

Custa-me a responder. Gosto dos comentários e gosto que alguém se interesse, mas apavora-me o sentimento de ter de responder. Se respondo, sinto que estou a ser grosseiro e a jogar em casa armado em convencido. Mas se não respondo sinto que estou a ser mal agradecido.
Se não se importam vou deixar, permanentemente, de responder aos comentários. Não levem a mal mas a “obrigação” de responder aos comentários tem-me afastado do acto de recolher histórinhas para as escrever.

quinta-feira, março 03, 2005

O Vincent subvertido

Vincent was a rabbit

Vá para o Inferno

Ontem vi o autocarro número 666. Parece que é depois da Damaia , prós lados do raio que o parta. A capital portuguesa do cuspo e do ranho.
Ora alguém me diga se eu estou errado em pensar que o autocarro vai pró Inferno? Deus me livre se eu pagava pra lá entrar.
Poisei a minha Coca-cola no chão e afastei-me. Foi a última vez que bebi a água suja do imperialismo americano.