quarta-feira, abril 30, 2008

No ano 2000

No futuro, para além de podermos sacar tatuagens e mudá-las como se faz a um wallpaper, havemos também de poder sacar toques polifónicos para os sons que faz o corpo.

Ter a Beyoncé a cantar quando soltamos arrotos, os Bee Gees nos sons dos espirros, a Shakira a soar nos traques e claro o hino do Benfica quando um gajo se assoa com força!

terça-feira, abril 29, 2008

Mariqueira

Adoro pensar que uma coisa tão máscula como uma marisqueira sem a letra S fica logo muito mais meiguinha.

domingo, abril 27, 2008

O lançamento do livro

Eu gostava de ter visto a lista de convidados do lançamento da Bíblia.

O São Pedro, o José, o Melchior a falar alto e o Abrão a beber demais. O JC a ficar cheio de si por causa da publicidade e a Maria Madalena a perguntar porque é que não tinham organizado o lançamento em Gomorra que havia de ser brutal.

Aposto que não convidaram o Noé porque, pelo que consta, depois de embarcar com os animais, largou a vaca da mulher por uma cabra de uma ovelha.

sexta-feira, abril 25, 2008

quarta-feira, abril 23, 2008

O elogio da loucura - capítulo televisivo

Aquilo que me agrada na televisão é a estupidez não ser escondida. A edição de qualquer peça de telejornal que entreviste pessoas na rua não teme o ridículo dos outros.

Um autocarro capotou, as velhotas magoaram-se. Tudo bem.

Vamos mostrar o que as velhas têm para dizer? Muito má ideia.



A primeira diz: - Parecia uma bomba.

A seguinte: - Ai, uma bomba, um estrondo uma coisa toda.

E ainda outra: - Eh, eu sei lá, eu ia dentro do autocarro. Era como uma bomba.



Como é que se há-de reagir a isto?

O meu comentário é o seguinte: - Ai Jasusa credo! Se aquilo tem coiso parecia uma bomba!

terça-feira, abril 22, 2008

Love is all you weed

Todos precisamos de um abraço de vez em quando.

A mim essa vontade dá-me sempre que ando de transportes.


Apanhei um senhor da Emel que me tinha escrito uma carta e ma tinha deixado no carro. Dei-lhe um abraço e um aperto até ele dizer dez marcas de carros japoneses.

segunda-feira, abril 21, 2008

Saco cheio

Faço uma compra e perguntam-me: -Quer um saco?


Ainda um dia vou dizer: -Epá não que tenho aqui uma alcofa. Vim agora da horta. Vou carregar as sacas de cereal para o trator que tá lá em baixo no parque aqui do centro comercial e bou-me embora pó campo.


Até apetece é pedir para me enviarem as compras para o email. Mandem é para o mail do frigorífico que tenho aí coisas que se estragam.

domingo, abril 20, 2008

Consome filha

"Eu quero.
Eu não tenho.
Eu preciso."


Pedia um miúdo aos pais. Acerca de tudo, o que fosse, o que visse.

Parece um slogan ao consumismo em si.

sábado, abril 19, 2008

A razão de Menezes

Sei de fonte segura que o Menezes saíu da liderança porque perdeu na primeira ronda de um jogo da cadeira na sede do PSD!

Isso e porque ganhou as eleições para administrador de um condomínios num atrelado de dois andares.

sexta-feira, abril 18, 2008

Post de rabo na boca

Ainda um dia vou escrever um post acerca de um dia escrever um post acerca de um dia escrever um post acerca de um dia escrever um post.

Só espero que não acabe por ser um daqueles textos que giram sobre si mesmos e que acabam por não dizer nada para além daquilo que se espera.

quinta-feira, abril 17, 2008

Emigrant song

A certa altura de uma entrevista uma apresentadora de um programa da manhã fez a seguinte pergunta a uma senhora emigrante no nosso país:
-Alguma vez se sentiu como uma emigrante?

Ao que a senhora respondeu: -Claro.

Eu adoro os programas da manhã!

Como é que se pode ser tão estúpido?

quarta-feira, abril 16, 2008

Nomenclatura duvidosa

Acho tão mauzinho termos uma estrada chamada Marginal. É tão fora-da-lei! Já ninguém fica a sentir-se numa boa porque ouvem falar num marginal. Já o Senhor Roubado é tão ligado ao crime! Também fica logo tudo nervoso e a olhar por cima dos ombros. Epá, parece que um senhor foi roubado!

Quero viver junto ao Largo Descansado e Seguro, perto da Rua do Senhor a Quem Restituíram a Carteira Devido a uma Apurada Investigação Policial.

segunda-feira, abril 14, 2008

No man is an Island Resort

Um certo cão que conheço morde os vizinhos, morde a dona, morde os amigos e os ilustres desconhecidos.

Até já mordeu um padre.


Adoro a frase: Nenhum homem é uma ilha.

Neste caso, nenhum homem é uma ilha, mas alguns cães são umas ilhas com malária, dengue e dentes.

domingo, abril 13, 2008

Chama a Olímpica

Acho muito engraçadas as situações em que a malta anda a tentar apagar a chama olímpica. Num dos clips da BBC podia ouvir-se o cameraman a dizer: -Altamente vai haver fight! Ó gorda, ó fachona sai daí! Olha, a velha vai cair!

quinta-feira, abril 10, 2008

Vou comprar um carro

Um carro novo, bem, vou ter de arranjar qualquer coisa diferente. No banco do pendura ponho um castelo medieval. Na Austrália há um fulano que mandou instalar um. Talvez tivesse sido uma torre de menagem. Enfim...

Então e se em vez de um capot pintado com chamas, eu pusesse um par de bois a puxar uma charrua?

Já está um bocado visto.

Perfeito, em vez do banco de trás vou ter uma padaria de bairro. Com todos os acessórios mais caros: o velho com um avental e que passa o dia a ouvir o relato mesmo quando não dá jogo, a freguesa que vai lá dizer que a porca do andar de cima só não põe os cornos ao marido com o paralítico e um ardente aroma a vinhaça que se entornou o inverno passado e que desde então teima em não sair.

É isso mesmo. Vou ser a sensação da concentração de carros alterados, só me falta escolher um cd para dar com o meu gosto por roupa foleira.

quarta-feira, abril 09, 2008

A surpresa

Entre os dentes, o dentista reparou que havia dois pedaços de carne do almoço do senhor seu paciente, separados apenas por um dente.

E ambos, com dificuldade tentavam com fio dental livrar-se do dito dentário problema.

segunda-feira, abril 07, 2008

Eu culpo o Manel

O que eu critico é o mau exemplo dado pelo cadáver do Manoel de Oliveira (sacana que eu respeito).
Este velhote só ficou conhecido mundialmente por se ter tornado o portador da ausência de morrer.

Ninguém diz se ele é bom ou não é bom. Hoje na CNN diziam: -Epá, este realizador continua vivo apesar dos constantes apelos da associação de cangalheiros!

Não há prazo de validade a cumprir?

Quando é que a ASAE apanha este zombie? Já deve estar passado do prazo praí uns bons 60 anos.

Não admira que qualquer aldeia da serra ache que a melhor maneira de receber reconhecimento é apostando forte (e feio) em criar uma idiotice para entrar para o livro dos recordes.

O queijo mais podre, a fulana com mais lombrigas, o cão que se coça de rabo no chão por mais quilómetros, o telejornal com menos cacetada na mona docente.

Por favor! Somos pequenos, ninguém nos respeita, nunca vamos ser bons em nada, não há volta a dar. Resignem-se, porque nem com um capítulo inteiro do livro dos recordes dedicado a Portugal alguma vez vamos ser mais do que um bando de comedores de bacalhau.

-Pra mim traga-me uma de "Gomes de Sá" ó 'sacha vôr!

quarta-feira, abril 02, 2008

O Ikea tem tudo

A sua casa é tão limpinha que até chateia?
Compre um saco com porcaria! Espalhe no quarto dos seus filhos!

Entupa os canos com m*rda! Temos baldes disto, venham todos comprar que há m*rda para dar e vender!

Mas para que raio servem sacas com sujidade?

A sério! Porcariazinhas para pôr em mesas todas limpinhas! Não percebo!

Em que situação é que uma pazada das pedrinhas sujas do seu gato será inadequado para emporcalhar a mesinha de apoio da boudoir da senhora condessa?

Querem cagar a chaise longue ? Dêm um calipo a um puto e virem as costas durante três centésimos de segundo! Prometo chão peganhento e forros de almofadas com cheiro a podre e manchas de cores garridas!

terça-feira, abril 01, 2008

Mikado no supermercado

Quer passar o tempo? Deixe-se disso do sudoku! O que está na moda é ir até a um supermercado, abrir um pacote de esparguete, espalhar o conteúdo algures e passar horas de diversão catita com os seus amigos.
Para o lanche posso sugerir que passe na zona das bolachas e que faça o mesmo que com o esparguete mas em vez de espalharem as ditas no chão... que as comam.