segunda-feira, abril 07, 2008

Eu culpo o Manel

O que eu critico é o mau exemplo dado pelo cadáver do Manoel de Oliveira (sacana que eu respeito).
Este velhote só ficou conhecido mundialmente por se ter tornado o portador da ausência de morrer.

Ninguém diz se ele é bom ou não é bom. Hoje na CNN diziam: -Epá, este realizador continua vivo apesar dos constantes apelos da associação de cangalheiros!

Não há prazo de validade a cumprir?

Quando é que a ASAE apanha este zombie? Já deve estar passado do prazo praí uns bons 60 anos.

Não admira que qualquer aldeia da serra ache que a melhor maneira de receber reconhecimento é apostando forte (e feio) em criar uma idiotice para entrar para o livro dos recordes.

O queijo mais podre, a fulana com mais lombrigas, o cão que se coça de rabo no chão por mais quilómetros, o telejornal com menos cacetada na mona docente.

Por favor! Somos pequenos, ninguém nos respeita, nunca vamos ser bons em nada, não há volta a dar. Resignem-se, porque nem com um capítulo inteiro do livro dos recordes dedicado a Portugal alguma vez vamos ser mais do que um bando de comedores de bacalhau.

-Pra mim traga-me uma de "Gomes de Sá" ó 'sacha vôr!

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