quinta-feira, novembro 10, 2005

H4N2? Água. H5N1? Em cheio!

Esta história da gripe das aves tem-me preocupado, como imagino que tenha dado que pensar a muita gente. No entanto, devo dizer que me incomoda, não só o facto de me relembrar que nenhum de nós é imune a doenças de animais que em cubos potenciam caldos, mas que para além disso têm um nome muito idiota.
H5N1, afundaste o meu contra-torpedeiro!
Acho que desde que o mundo conheceu a peste bubónica que não há uma doença que não tenha um nome a lembrar uma ala de uma refinaria. E enquanto os resíduos de lavagem da ala H5N1 são lançados para o oceano, os respectivos trabalhadores entretêm-se a ler as notícias que dão conta de mais um foco da doença dos Ministros das pastas de conteúdo duvidoso.
Cá se vai andando com a cabeça entre as pernas, o colete de salvação apertado e a máscara de gás posta. Tudo sempre na iminência de um ataque terrorista, arma biológica, lançamento discográfico estéril de uma grande editora ou entupimento de uma artéria importante na zona do coração.

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