sábado, outubro 29, 2005

Sozinho na plateia a ouvir os Picos e a sorrir

Das últimas vezes que fui assistir a um concerto de música fui ver os Pixies. Foi uma situação bem diferente para a minha pessoa. Nunca tinha ido a um concerto sozinho. Foi meio estranho não poder partilhar com ninguém as coisas estranhas e engraçadas que se passavam no palco.
Gostei muito de ver o concerto da “torné”: “ai meu Deus precisamos de pagar a renda do próximo ano, vamos fazer uma “torne” mundial e vender a nossa alma ao diabo”.
Soube bem ver uma banda reunida, esperemos que pelas boas razões, e sobretudo que eles não se apressem a lançar um mau álbum, que levem o seu tempo e deixem as músicas novas ganharem gosto e amadurecerem. Quiçá, precisem de músicas com barriguinha e muitas velas no bolo, isso seria muito bom.
Lembro-me de reparar que a baixista parecia muito maternal. Isso não é a coisa mais normal numa banda de rock… acho eu. Mas foi muito giro.
No final pisguei-me antes de me poder sentir enjoado com o ranhoso do Lenny Kravitz. Eu até acho piada a uma ou duas das músicas dele mas acho que ia ficar com a boca amarga depois de um concerto tão docinho e gostoso como o dos Pixies.

terça-feira, outubro 25, 2005

Olho Morto

Um destes dias apercebi-me de onde me é familiar a cara do presidente Bush. Clicava pelos canais da TvCabo quando de repente apanhei a reposição da série do Mel Brooks da idade da pedra, Olho Vivo.
O agente 86 é a cara chapada e tem o mesmo nível intelectual do presidente Bush. É óbvio, é igual, é tão ou mais idiota que o presidente. E visto de outro ponto de vista também o quotidiano do presidente Bush dava com certeza uma boa sitcom. Cheia de idiotices, tonteiras descabidas e decisões que custam vidas.

sexta-feira, outubro 21, 2005

Lista negra das senhoras da limpeza

Para o topo da lista negra das senhoras da limpeza de todo o país entrou a semana passada o jovem artista plástico Samuel Rama com um trabalho inteiramente feito de areia e água em jeito de castelo de areia paisagístico: Uma instalação presente na exposição 7 artistas ao 10º mês, patente na Fundação Calouste Gulbenkian.
O espaço atribuído a este jovem foi totalmente coberto com areia numa instalação que dá muito provavelmente dores de cabeça às senhoras da limpeza que de certeza acordam a meio da noite todas suadas a gritar: “Eu vou limpar esta porcaria toda e é já!”
Ponha-se a pau senhor Samuel, existe já uma data de senhoras munidas de vassouras e frascos de lixívia prontas para lhe limparem o sarampo. Eu cá passava a fazer vídeos ou alguma coisa limpinha e de fácil remoção.

terça-feira, outubro 18, 2005

50 cent é como uma stripper

O rapper 50 cent tem muito em comum com uma stripper. Por dois motivos principais: Primeiro, passa a vida em trajes menores. Sempre que convém aparece de tronco nu. Assim do nada. Realmente, o que o mundo precisa é de um rapper de tronco nu. Como que a dizer ao mundo, tenho um corpo lindo, certo?
Para além disso, ficou famoso porque levou uns tiros e sobreviveu. Ora isso é uma coisa que acontece, pronto, tal como uma stripper que nasceu com as maminhas grandes ou as mandou aumentar. O rapper tem aquela coisa de ter uma aura de façanhas. Leva 5 tiros sem bater a bota. Devia ser uma bela peça.
E, tal como uma stripper, é um vendido de merda.
Deus do céu, se uma cantora de hip hop do sexo feminino fizesse o mesmo, portanto, se no passado tivesse levado 5 tiros e, aparição pública sim, aparição pública não, aparecesse de tronco nu ficava muito mal vista. Mas enfim.
Para além de tudo isto, a música dele, na minha muito pessoal opinião, é uma pequena batelada de excremento seco.

quinta-feira, outubro 13, 2005

50 cent não é catita

A verdade sobre o rapper 50 cent é que ele só vem ou só veio a Portugal dar um concerto para ser votado nos mtv awards que se vão passar no nosso país. Estranhamente, este energúmeno tem um gigante acesso de sabedoria e toma conhecimento de que existe um sítio no mundo que se chama Pór tchu gál. E tem uma ânsia súbita de dar um concerto neste cu do mundo. Ele já tem tanto “guito” que realmente não tem qualquer necessidade de vir a este beco escuro da Europa para ganhar dinheiro.
Portanto, cada vez que os miúdos portugueses que gostam de hip hop e que vão ver o concerto do 50 cent lembrem-se que ele só nos bafeja com a sua adorável presença porque quer que a gente vote nele nos mtv europe music awards. Se ele realmente gostasse dos miúdos portugueses do hip hop então não cobrava uma batelada de “cheta” por um bilhete para o seu concerto.

domingo, outubro 09, 2005

Offsquê?

Para mim, um dos concertos que mais gozo me deram, em termos de eventos catitas e maluqueira pegada, foi o dos Offspring, da digressão do Ixnay On The Hombre, acho eu.
Para começar, vi uns miúdos muito jovens a fumarem um charuto. Uma rodinha de meninos muitos tiozinhos a fumarem um cubano. Coitados, muito enjoados, mas pronto estavam a ser cool… acharam eles.
A abertura das hostilidades foi dada pelos eternos e aparentemente únicos punks portugueses, os Tara Perdida. Que me deram um gozo do caraças, porque tocaram a grandiosa música “Batata Frita”. Uma jóia da música portuguesa.
Durante o concerto da banda do Smash, houve um jovenzinho que roubou um extintor e o despejou no meio da multidão. Por momentos, a banda olhou para uma enorme nuvem branca que surgiu no meio do pessoal.
Eu só conhecia a banda porque tinha uma cassetezinha gravada de um amigo e nunca tinha visto sequer uma foto do Dexter e restante manada.
A multidão foi muito cordial, tudo aos saltos e literalmente a dançar aos saltinhos de um lado para o outro sem que nenhum poço de biqueirada fosse criado. Muito boa onda. Foi um concerto espectacular, apesar de no meio da cowboiada alguém me ter apagado um cigarro numa mão.
O Coliseu esteve lindo nessa noite. Só me faltou mesmo foi a companhia certa.

quinta-feira, outubro 06, 2005

Jacko

Acho que o único concerto a que me custa admitir que fui assistir foi o do Michael Jackson. Foi um nadinha totó. Não dá para dizer mais nada.

domingo, outubro 02, 2005

Not such a Green Day after all

O meu primeiro concerto era para ser um concerto dos Green Day da digressão do Dookie ou do Insonmaniac.
Esse concerto era eu para ter assistido com os meus pais. Paizinho e Mãezinha. Nada manda mais cenário do que levar os progenitores para a rambóia. Eu tinha um acordo com os meus pais, eu ia assistir a uma ópera com eles e em troca eles levavam-me ao concerto que havia no Coliseu. Infelizmente o concerto foi cancelado. E eu tive de ir na mesma ao raio da ópera.
Mas enfim, acabei por assistir aos Green Day, uns aninhos mais tarde, na digressão do Warning, que não foi nada mau. Mas já não fui com os meus progenitores. Fui com a minha cara-metade e o mano emigrado Didi.