terça-feira, maio 30, 2006

Filhos da Madrugada

Nas minhas lembranças das músicas com letras alteradas dos tempos da escola há uma que sobressai. Há muitas, muito porcas, pouco porcas, parvas ou pertinentes. Mas, para mim, a melhor sempre foi uma do Zeca Afonso: Filhos da Madrugada. Portanto imagine, se faz favor, esta música com a seguinte letra:

- Somos filhos da mãe drogada, fumamos marijuana.

Uma bomboca dos tempos do recreio e da subcultura do fundo da mochila!
Alguém sabe alguma?

sexta-feira, maio 26, 2006

O retro “retronou”

Eu gosto de ver as pessoas a seguirem a moda. Uma das coisas que está a regressar é a tendência retro. O retro já esteve na moda, agora voltou. Costumava ser cool ser retro e agora o retro “retronou”.

Uma destes dias deu-me uma vontade enorme de fazer uma tatoo retro, um design na onda 73. Deu-me o desejo repentino de tatuar uma inscrição feita em condições de ranhosa higiene que dissesse:
- Angola 73 – Amor de Mãe.
Ou melhor ainda:
- Quarteto 1111 é um amok!

Passou-me rapidamente, graças a Deus.

segunda-feira, maio 22, 2006

O segredo dos números das camisolas de Futebol

Tomei conhecimento de fonte segura que me jura a pés juntos que sabe o que está por detrás do significado do número da camisola de cada jogador profissional de futebol.
Pela primeira vez o segredo é revelado.

O número com que cada jogador joga é o valor do seu quociente de inteligência. Ou seja, nenhum jogador por muito alto que seja o seu número tem mais de 99 de quociente de inteligência. Isto é muito grave.

Eu diria que os jogadores deviam ter antes o número do seu ordenado estampado nas costas da sua camisola. Isto sim era pertinente e útil. Seriam camisolas, em muitos casos, com uma espécie de véu de zeros. E, já agora, em tecidos a condizer – sedas, damascos, veludos – e acessórios a reflectir o QI – berloques, ecrãs LCD, etc.
Seria uma coisa linda, fantástica, uma coisa com gosto a condizer.

quarta-feira, maio 17, 2006

T-shirts foleiras

Acho mal. Realmente acho muito mal o que anda para aí a circular nas t-shirts da malta.
Anda praí uma gentinha com t-shirts a dizer:

PARA MIM TANTO ME FAZ, IR VER OS D’ZRT AO ROCK IN RIO OU DAR UM TIRO NOS CORNOS.

Epá, isto não está certo, não acho mesmo nada bem. O suicídio não é o mesmo que um concerto dos D’zrt. Não exagerem. O suicídio é um bocado menos penoso.
Por favor, parem com todos e quaisquer concertos dos D’zrt antes que haja uma onda de suicídios pelo país fora!

sábado, maio 13, 2006

A festa dos putos

Até que alguém me prove o contrário, a melhor frase de um aniversário de uma criança é e será sempre a seguinte, que eu orgulhosamente presenciei. Diz o miúdo mais crescido à sua mãe, sobre o seu primo mais pequenote:

- Ó mãe, o primo molhou-me todo com o piaçaba.

Isto, dito alto e bom som. Com toda a comitiva aniversariante à escuta, é uma pérola nas minhas memórias.
A simples ideia de um miúdo todo bem vestidinho numa festa de aniversário anunciar publicamente estar coberto de água suja de dejectos humanos é impagável.

segunda-feira, maio 08, 2006

Telecomando

A empregada de limpeza da minha namorada tem o ponto alto do seu dia no momento de esconder o telecomando.
Todos os dias um sítio diferente. A imaginação fervilha. Debaixo do colchão, ao lado do rato do PC, numa gaveta. Enfim. É sempre uma animação enorme chegar a casa e procurar o comando.
Como se pode esperar que acompanhemos decentemente os Morangos com Açúcar se nem sabemos onde pára o telecomando?
Dá uma vontade desgraçada de poder mandar um toque pró telecomando. Com os telemóveis funciona.

quinta-feira, maio 04, 2006

Ó grávida, dá a bola aos putos!

Não acho nada bem e não aconselho ninguém a gritar a uma grávida muito grávida: Dá a bola aos putos!
Só vos digo, sobretudo não tentem nunca misturar ingredientes inflamáveis, tais como irritar uma grávida que se encontre nos transportes públicos. Elas têm tendência a ter um sentido de humor reduzido e existem sérias probabilidades de a sua frustração hormonal se libertar em forma de porradão na zona da cabeça com um exemplar da revista Pré Natal ou com uma daquelas cintas para segurar a barriga.