sexta-feira, dezembro 16, 2005

Embaraçoso mas catita

Há pouco tempo pude ler uma pequena inscrição meio escondida feita a lápis numa parede. Dizia simplesmente, “Serafim Dardo” e por baixo em letras muito pequeninas lia-se “a doar esperma desde 1977”.
E eu fico a imaginar, como é que alguém dispõe de uma informação tão específica? Será que sabe de fonte segura que o menino Serafim doa o seu material genético para casas reais de toda a Europa, para as famílias mais abastadas e para os mais conceituados críticos e galeristas do mundo? Seria um currículo deveras impressionante.
Ora aí está uma notícia que não surge nos tablóides.

domingo, dezembro 11, 2005

Incongruências com Açúcar

Alguém me há-de explicar como é que na novela dos Morangos com Açúcar nenhum dos miúdos da escola acha os D’ZRT uma granda cagada! Se eu estudasse com um dos D’ZRT tinha a obrigação moral de lhe pregar um estaladão.
Mas nenhum rapazinho ou rapazinha acha aquilo tudo uma granda palhaçada? Os miúdos topam logo as coisas ranhosas desse género! A novela perde credibilidade. Pelo menos é o que eu espero.
Devo confessar que já tenho apanhado alguns episódios e dá-me sempre vontade de rir. A cada frase dos jovens actores o meu cérebro comenta: “Mas quem é que escreve estes textos? E será que o escritor dos textos acha que alguém fala assim?”
Eu acho que as novelas da TVI e os fenómenos musicais delas expelidos, no futuro hão-de ser lembrados nos livros de História de Portugal. Tal como a Peste Negra, o fascismo, a música Pimba e o vendido do Durão que há-de regressar a Portugal muito bem visto e aplaudido.

segunda-feira, dezembro 05, 2005

Coleccionismo trouvé

Hoje passei por uma senhora que varre o lixo na minha rua. Esta senhora é muito peculiar. Junta com muito cuidadinho objectos que com certeza acha especiais e/ou importantes e pendura-os na estrutura do seu carrinho de caixotes: chuchas, bonequinhos, porta-chaves. Acho esta atitude muito interessante e a cena prende-me sempre a atenção.
Hoje reparei que um dos objectos que tinha pendurado no seu carrinho era um tampão higiénico. É um objecto curioso. Sim, estava limpinho, ainda não parecia usado.
Não quero ser mauzinho, mas será que ela o estava a guardar para mais tarde?

quarta-feira, novembro 30, 2005

Siga as estrelas deste Natal

É impressão minha ou os D’ZRT transformaram-se na Leopoldina? Os rapazes talentosos da novela, que fazem de conta que são alguma coisa, aparecem por todo lado nas publicidades dos brinquedos das grandes superfícies.
Alguém nos ajude. Se não tomarmos cuidado os miúdos de hoje, quando tomarem conta do país, ainda hão-de trocar o hino nacional pelo “Para mim tanto me faz.”

terça-feira, novembro 22, 2005

Curioso

Hoje fui cortar o cabelo. Quando cheguei a casa, reparei que as árvores da minha rua tinham acabado de ser aparadas. Será que as árvores tomaram, como eu, coragem e foram ao baeta? Ou eu, tal como as plantas, fui aparado pelo jardineiro destacado pela junta de freguesia?

terça-feira, novembro 15, 2005

Quanto gosta você do seu emprego?

Numa das lojas de roupa da Baixa por onde costumo deambular pude observar um comportamento muito catita.
O tipo de loja a que me refiro é de roupa feminina e é obrigatório que a música nestes estabelecimentos seja tipo discoteca, repetitiva, para retardados musicais e que esteja tão alto quanto seja possível. O que normalmente é o volume de decibéis um nadinha abaixo de afugentar a clientela com problemas auditivos permanentes.
O que me agradou imenso foi ver o segurança que, como todos os outros, se deliciava a ver as rapariguinhas passar, como um homem das obras numa boite. Além disso, aparentemente, não se conseguia conter e dava mesmo uns passinhos de dança, satisfeito da vida.
A ver as babes passar, a dançar ao som da batida e a ser pago por isso. A vida é bela na cidade de Lisboa.

Eu adoro observar pessoas com comportamentos estranhos. Será que gostar de observar pessoas com comportamentos estranhos é estranho?

quinta-feira, novembro 10, 2005

H4N2? Água. H5N1? Em cheio!

Esta história da gripe das aves tem-me preocupado, como imagino que tenha dado que pensar a muita gente. No entanto, devo dizer que me incomoda, não só o facto de me relembrar que nenhum de nós é imune a doenças de animais que em cubos potenciam caldos, mas que para além disso têm um nome muito idiota.
H5N1, afundaste o meu contra-torpedeiro!
Acho que desde que o mundo conheceu a peste bubónica que não há uma doença que não tenha um nome a lembrar uma ala de uma refinaria. E enquanto os resíduos de lavagem da ala H5N1 são lançados para o oceano, os respectivos trabalhadores entretêm-se a ler as notícias que dão conta de mais um foco da doença dos Ministros das pastas de conteúdo duvidoso.
Cá se vai andando com a cabeça entre as pernas, o colete de salvação apertado e a máscara de gás posta. Tudo sempre na iminência de um ataque terrorista, arma biológica, lançamento discográfico estéril de uma grande editora ou entupimento de uma artéria importante na zona do coração.

quinta-feira, novembro 03, 2005

Ideia da terceira e quarta classes

Quando era mais miúdo, mantive, durante uns tempos, não um diário mas um diário nocturno. Eu passo a explicar. Eu anotava os sonhos que tinha. E de que me lembrava claro está. Era o meu sonhário. Eram sempre coisas muito pirosas, embaraçosas ou perversas. Na altura bem complicado de gerir na minha cabeça. Mas sempre gostei do conceito.
Lembro-me de rabiscar o conceito geral dos sonhos durante a noite ou logo de manhãzinha, caso contrário esquecia-me passados 15 segundos. Dava mais trabalho que um diário normal mas é muito curioso de voltar a reler, no momento presente.

sábado, outubro 29, 2005

Sozinho na plateia a ouvir os Picos e a sorrir

Das últimas vezes que fui assistir a um concerto de música fui ver os Pixies. Foi uma situação bem diferente para a minha pessoa. Nunca tinha ido a um concerto sozinho. Foi meio estranho não poder partilhar com ninguém as coisas estranhas e engraçadas que se passavam no palco.
Gostei muito de ver o concerto da “torné”: “ai meu Deus precisamos de pagar a renda do próximo ano, vamos fazer uma “torne” mundial e vender a nossa alma ao diabo”.
Soube bem ver uma banda reunida, esperemos que pelas boas razões, e sobretudo que eles não se apressem a lançar um mau álbum, que levem o seu tempo e deixem as músicas novas ganharem gosto e amadurecerem. Quiçá, precisem de músicas com barriguinha e muitas velas no bolo, isso seria muito bom.
Lembro-me de reparar que a baixista parecia muito maternal. Isso não é a coisa mais normal numa banda de rock… acho eu. Mas foi muito giro.
No final pisguei-me antes de me poder sentir enjoado com o ranhoso do Lenny Kravitz. Eu até acho piada a uma ou duas das músicas dele mas acho que ia ficar com a boca amarga depois de um concerto tão docinho e gostoso como o dos Pixies.

terça-feira, outubro 25, 2005

Olho Morto

Um destes dias apercebi-me de onde me é familiar a cara do presidente Bush. Clicava pelos canais da TvCabo quando de repente apanhei a reposição da série do Mel Brooks da idade da pedra, Olho Vivo.
O agente 86 é a cara chapada e tem o mesmo nível intelectual do presidente Bush. É óbvio, é igual, é tão ou mais idiota que o presidente. E visto de outro ponto de vista também o quotidiano do presidente Bush dava com certeza uma boa sitcom. Cheia de idiotices, tonteiras descabidas e decisões que custam vidas.

sexta-feira, outubro 21, 2005

Lista negra das senhoras da limpeza

Para o topo da lista negra das senhoras da limpeza de todo o país entrou a semana passada o jovem artista plástico Samuel Rama com um trabalho inteiramente feito de areia e água em jeito de castelo de areia paisagístico: Uma instalação presente na exposição 7 artistas ao 10º mês, patente na Fundação Calouste Gulbenkian.
O espaço atribuído a este jovem foi totalmente coberto com areia numa instalação que dá muito provavelmente dores de cabeça às senhoras da limpeza que de certeza acordam a meio da noite todas suadas a gritar: “Eu vou limpar esta porcaria toda e é já!”
Ponha-se a pau senhor Samuel, existe já uma data de senhoras munidas de vassouras e frascos de lixívia prontas para lhe limparem o sarampo. Eu cá passava a fazer vídeos ou alguma coisa limpinha e de fácil remoção.

terça-feira, outubro 18, 2005

50 cent é como uma stripper

O rapper 50 cent tem muito em comum com uma stripper. Por dois motivos principais: Primeiro, passa a vida em trajes menores. Sempre que convém aparece de tronco nu. Assim do nada. Realmente, o que o mundo precisa é de um rapper de tronco nu. Como que a dizer ao mundo, tenho um corpo lindo, certo?
Para além disso, ficou famoso porque levou uns tiros e sobreviveu. Ora isso é uma coisa que acontece, pronto, tal como uma stripper que nasceu com as maminhas grandes ou as mandou aumentar. O rapper tem aquela coisa de ter uma aura de façanhas. Leva 5 tiros sem bater a bota. Devia ser uma bela peça.
E, tal como uma stripper, é um vendido de merda.
Deus do céu, se uma cantora de hip hop do sexo feminino fizesse o mesmo, portanto, se no passado tivesse levado 5 tiros e, aparição pública sim, aparição pública não, aparecesse de tronco nu ficava muito mal vista. Mas enfim.
Para além de tudo isto, a música dele, na minha muito pessoal opinião, é uma pequena batelada de excremento seco.

quinta-feira, outubro 13, 2005

50 cent não é catita

A verdade sobre o rapper 50 cent é que ele só vem ou só veio a Portugal dar um concerto para ser votado nos mtv awards que se vão passar no nosso país. Estranhamente, este energúmeno tem um gigante acesso de sabedoria e toma conhecimento de que existe um sítio no mundo que se chama Pór tchu gál. E tem uma ânsia súbita de dar um concerto neste cu do mundo. Ele já tem tanto “guito” que realmente não tem qualquer necessidade de vir a este beco escuro da Europa para ganhar dinheiro.
Portanto, cada vez que os miúdos portugueses que gostam de hip hop e que vão ver o concerto do 50 cent lembrem-se que ele só nos bafeja com a sua adorável presença porque quer que a gente vote nele nos mtv europe music awards. Se ele realmente gostasse dos miúdos portugueses do hip hop então não cobrava uma batelada de “cheta” por um bilhete para o seu concerto.

domingo, outubro 09, 2005

Offsquê?

Para mim, um dos concertos que mais gozo me deram, em termos de eventos catitas e maluqueira pegada, foi o dos Offspring, da digressão do Ixnay On The Hombre, acho eu.
Para começar, vi uns miúdos muito jovens a fumarem um charuto. Uma rodinha de meninos muitos tiozinhos a fumarem um cubano. Coitados, muito enjoados, mas pronto estavam a ser cool… acharam eles.
A abertura das hostilidades foi dada pelos eternos e aparentemente únicos punks portugueses, os Tara Perdida. Que me deram um gozo do caraças, porque tocaram a grandiosa música “Batata Frita”. Uma jóia da música portuguesa.
Durante o concerto da banda do Smash, houve um jovenzinho que roubou um extintor e o despejou no meio da multidão. Por momentos, a banda olhou para uma enorme nuvem branca que surgiu no meio do pessoal.
Eu só conhecia a banda porque tinha uma cassetezinha gravada de um amigo e nunca tinha visto sequer uma foto do Dexter e restante manada.
A multidão foi muito cordial, tudo aos saltos e literalmente a dançar aos saltinhos de um lado para o outro sem que nenhum poço de biqueirada fosse criado. Muito boa onda. Foi um concerto espectacular, apesar de no meio da cowboiada alguém me ter apagado um cigarro numa mão.
O Coliseu esteve lindo nessa noite. Só me faltou mesmo foi a companhia certa.

quinta-feira, outubro 06, 2005

Jacko

Acho que o único concerto a que me custa admitir que fui assistir foi o do Michael Jackson. Foi um nadinha totó. Não dá para dizer mais nada.

domingo, outubro 02, 2005

Not such a Green Day after all

O meu primeiro concerto era para ser um concerto dos Green Day da digressão do Dookie ou do Insonmaniac.
Esse concerto era eu para ter assistido com os meus pais. Paizinho e Mãezinha. Nada manda mais cenário do que levar os progenitores para a rambóia. Eu tinha um acordo com os meus pais, eu ia assistir a uma ópera com eles e em troca eles levavam-me ao concerto que havia no Coliseu. Infelizmente o concerto foi cancelado. E eu tive de ir na mesma ao raio da ópera.
Mas enfim, acabei por assistir aos Green Day, uns aninhos mais tarde, na digressão do Warning, que não foi nada mau. Mas já não fui com os meus progenitores. Fui com a minha cara-metade e o mano emigrado Didi.

quarta-feira, setembro 28, 2005

Gabriel – o Primeiro Concerto

Acho que o primeiro concerto a que assisti foi no pavilhão Carlos Lopes. Um concerto do Gabriel o Pensador.
Fui com o meu pai. Sim, quem é cool vai para os concertos com os pais.
Lembro-me de estar muito nervoso, a multidão era um maralhal de aspecto estranho, bem diferente daquele com que eu estava acostumado a conviver no meu colégio de então. Lá dentro, o som era absolutamente horrível, quase não se distinguiam as músicas. Muito ruído, uma coisa pavorosa.
Curti à brava ver o Gabriel - o Pensador, coitado, de cadeira de rodas, em cima do palco, a dar uma de hip hop dos Hospitais.
Lembro-me perfeitamente de me ter cruzado com o Zé Pedro dos Xutos e Pontapés que levava duas cervejas e um graaande sorriso.
Mais tarde, vim a saber que o gajo das barbas em quem reparei, no meio do pessoal a tirar fotos, era o Cameraman Metálico. Que, por acaso, bem podia cortar a barba e mudar de nome.

sábado, setembro 24, 2005

Atento ao lixo

Uma coisa acontece sem que muita gente se aperceba, parece-me a mim. Em determinadas alturas do ano, os seres humanos, aqui no nosso país, têm a tendência para deitar ao lixo, o mesmo tipo de trastes, nas mesmas épocas do ano.
Isto é curioso. Deixámos muito recentemente a época do maple no lixo e estamos agora na dos colchões e respectivos estrados. Curioso não?
Uma outra situação típica que atravessamos, neste momento, é o aparecimento de muitos graffitis novos. Não tags, mas graffitis.

domingo, setembro 18, 2005

E se um psicopata lhe oferecer flores?

Isso é Axe?
Talvez… pode ser do tipo de Axe Maniac, mas também pode ser do tipo Public Worker Maniac com a pancada de ser desagradável com toda a gente.

sábado, setembro 10, 2005

Um herói de cestinha na mão

Tive recentemente o privilégio de poder observar um maravilhoso vendedor ambulante numa praia do Alentejo: uma personagem bem porreira, de ar estrangeiro, meio aloirado e cheio de tatuagens. Eu apontava para ex-presidiário e ex-toxicodependente. Tudo certinho.
Todos os dias o homenzinho corria de cima a baixo a praia fluvial. Assim que terminava a ronda da praia todinha, pegava numa canoa e remava até ao outro lado do rio (que não era assim tão canininho) e recomeçava tudo de novo na praia do lado de lá.
Um verdadeiro feito heróico visto estar um calor de derreter maçanetas das portas.

quinta-feira, setembro 01, 2005

Apanhados de surpresa, uma ova e das grandes

Hoje, uma ridícula notícia foi dada por todos os telejornais. Diziam os media que muitas pessoas que habitavam junto do Mississipi foram apanhados de surpresa pelo Katrina.
Ora bolas, ali, ninguém não sabia, poças! Até eu que moro aqui tão longe sabia e estava avisado! Não me surpreendi. Se morasse lá, menos surpreso ficava. Só um eremita e a sua árvore é que podem ter desconhecido a chegada da catástrofe.
Mas que raio de pessoal mais maluco.

segunda-feira, agosto 29, 2005

Foleiro até dizer chega

No outro dia li um autocolante muito catita no vidro de trás de um carro todo artilhado, todo kitado, alterado até ao tutano. No autocolante podia ler-se: Tunning não é crime.
Muito facilmente se pode acrescentar a esta sábia frase qualquer coisa não menos sábia. A saber: Tunning não é crime, mas é bimbo.

domingo, agosto 21, 2005

Sede de protagonismo no Jay Leno

Alguém mais repara no baterista da banda do programa do Jay Leno? É a coisa mais parva que se possa imaginar. Sempre que o realizador põe no ar o guitarrista, que supostamente é o Robin deste Batman, vê-se perfeitamente o baterista a sair do seu caminho e a inclinar-se invariavelmente para a frente e para baixo de forma a aparecer na imagem. Irrita-me até dizer chega.
Alguém que lhe puxe as orelhas, se faz favor.

sexta-feira, agosto 12, 2005

Procriar a um nível profissional

Será que a palavra procriar vem de PRO-criar, isto é, criação a um nível não amador? Os profissionais dessa área dirão:
-Não, isto não é a brincar, aqui não criamos a brincar, deixem-nos trabalhar. Sim, somos profissionais, sabemos o que estamos a fazer.

domingo, junho 26, 2005

A revista Visão sofre de excesso de peso

Pela lógica posso facilmente antever o futuro da revista Visão: em pouco menos de quatro anos, e à semelhança do que já acontece com o jornal Expresso, a revista Visão vai aumentar exponencialmente o seu peso, desregular o seu metabolismo natural, aumentar a pressão arterial e eventualmente vai ficar com o dobro das medidas actuais. Dentro de 7 anos, a Visão vai conter, por revista, cerca de cinco mil páginas. Vai estar deformada e irreconhecível até para os parentes e amigos de longa data.

domingo, junho 19, 2005

Antes a morte que tal CD

Alguém, por favor, dê um tiro no gajo que achou uma boa ideia gravar um CD e arranjar concertos ao vivo da banda dos Morangos com Açúcar - uns palhações de cabelo e nariz empinado com estilo de pintas assanhados. Isso é uma afronta para qualquer músico que já alguma vez tentou arranjar um contrato com uma editora.
Por favor, dêem um fim digno à nossa civilização, estamos a precisar de ser gaseados.

domingo, junho 12, 2005

Tilt no Multibanco

Eu sou da opinião que as máquinas de Multibanco deviam ter um sistema de tilt. Tal como as antecessoras máquinas de pinball. Não haver o momento jackpot, bónus e o eventual tilt é, sinceramente, uma desilusão. Eu já nem falo em música e bolas extra, mas um tilt, um raio de um mísero tilt! Isso é que era verdadeiro entretenimento. Mas não, tem sempre os mesmos jogos.
Levantamentos, saldos, pagamentos? Já ninguém liga a nada disso.

sexta-feira, junho 03, 2005

Desviar as atenções

A comida dos aviões não é má por acaso, é má pela simples razão de dar um motivo de conversa entre aos passageiros e ajudar a quebrar o gelo.
E, sobretudo, desviar as atenções.
Ora vejamos o exemplo:
- Ó amigo este barulho que vem do motor da asa esquerda soa-lhe a desastre de aviação e morte certa?
- Eh pá, eu isso não sei, só sei é que esta salada de espargos é a pior que já me serviram em toda a minha vida.
- Então e o facto de as hospedeiras estarem a chorar e a rezar? Acha que pode ser mau sinal?
- Eu sei lá, para desgraças já me basta este molho tártaro que mais parece pudim de osga lamacento.
É certinho, os passageiros ficam totalmente absorvidos pela má qualidade dos alimentos e descascam no Chef de cozinha até depois da colisão com uma torre de igreja.

sexta-feira, abril 29, 2005

Será que há Pizza depois dos 90?

Nos Estados Unidos o entregador de pizzas mais velho do mundo está já tão incapacitado que, para conseguir levar as pizzas a bom porto, precisa da ajuda da assistência social. Mudam-lhe a fralda, ajudam-no a montar na motinha e durante a viagem param sempre três vezes para tomar os comprimidos e para o ajudar a fazer as curvas. Carregam no botão quando já são andares altos aonde ele não chega para carregar e claro carregam a caixinha da pizza porque ele com o andarilho não vai muito longe a carregar sequer o jornal A Bola, quanto mais.
A vida é difícil. Espero poder chegar à idade dele com toda aquela vivacidade.

quarta-feira, abril 27, 2005

Bolsos transparentes

Lembro-me que no Rock in Rio cá em Lisboa houve uma situação meio estranha. Para as pessoas serem revistadas, eram distribuídos sacos de plástico transparentes para as pessoas guardarem os seus bens pessoais e mostrarem que não transportavam coisas perigosas, tipo armas de destruição maciça, garrafas com tampas e coisas do género.
O estranho era estar no meio de uma multidão e poder ver os bolsos das pessoas, porque toda a gente podia ver o que toda a gente tinha guardado: Todas as carteiras, todos os telemóveis, porta-chaves, documentos e todo o tipo de merdinhas que um gajo guarda nos bolsos.
Toda a gente poder ver os pertences escondidos de toda a gente, foi uma situação estranhíssima.

terça-feira, abril 26, 2005

Mas que tourada vem a ser esta?

Quero só dizer uma coisa sobre as touradas, em particular sobre o momento em que o toureiro se vira para o touro e pensa e diz: - “Touro, companheiro, já nos divertimos, já fizemos os nossos joguinhos, mas agora, é o momento, não posso esperar mais, vou-te furar as costas”.
Ora este tipo conversa é uma beca pró montes de abichanado. Tudo bem que depois o que o toureiro espeta nas costas é a espada, mas não deixa de soar mal. Convenhamos que é muito pouco másculo.

domingo, abril 24, 2005

Por este rio açorda

Parece que o músico Fausto depois do seu famoso álbum “Por este rio acima”, vai agora gravar o seu próximo álbum com o estranho nome “Por este rio açorda”. Quando entrevistado, o artista respondeu que sempre quis cantar sobre culinária e gastronomia mas nunca tinha tido a coragem de chamar as coisas pelos nomes: as couves por couves e os feijões por feijões.
“Nem sempre é fácil! Quando damos por isso, parece que estamos a cantar sobre os tempos que mudam e que o país tem de andar para a frente, mas é preciso pôr os pontos nos is. A revolução já foi, agora queremos jantar”- comentou Fausto entre um prato de amêijoas e outro de carne de porco à alentejana.

sexta-feira, abril 22, 2005

Vestir a camisola

Há coisa de uns meses, diverti-me a observar uma daquelas coisas parvas em que reparamos, sem saber muito bem porquê! Vi um camião de transporte de garrafas de água do Luso em pleno dia de distribuição. Em cima do tablier do camião, entre o jornal a Bola e um pacote de torresmos, havia uma garrafinha pequena de água do Fastio. Ora, isto sim é má publicidade!
É preciso vestir a camisola.
Isto é tão mau como um jogador de futebol dizer que não lê a Bola, que para ele tem de ser a Casa Cláudia ou então prefere não ler nada. Fica mal. Pois claro que fica!

quarta-feira, abril 20, 2005

Coca

Parecendo que não, há uma grande diferença entre tomar coca em risco ou em copo.

terça-feira, abril 19, 2005

Sobre o Papa

Fumo branco, fumo negro…?
Mas que raio de cenas andam eles pralá a fumar?
E será legal? Um bando de gajos todos reunidos, que até têm uma chaminé especial… Se eu fosse da PJ andava lá a rondar por esta altura.
Aquilo deve dar uma moca valente. Vai-se a ver e os velhotes andam é a fumar hóstias e a encharcarem-se em água benta (aguardente benzida).

terça-feira, abril 05, 2005

Os mestres renascentistas e a sua estreita relação com as Tartarugas Ninja

Eu acho que é uma coisa meio parva terem dado os nomes das Tartarugas Ninja aos mestres do Renascimento. É uma coisa sem jeito, não faz sentido.
Bem se calhar até é uma sorte. Podia ser pior. Podíamos ir ver uma das obras-primas do Miguel Ângelo, do Rafael, do Leonardo ou do Donatello e estar escrito na placazinha Power Ranger Azul ou Teletubbie Roxo.

domingo, abril 03, 2005

CSI TV

Acho seriamente que o canal de televisão AXN devia mudar de nome para CSI. Todos os dias, a todas as horas, CSI no AXN.

terça-feira, março 22, 2005

Gastro-inflamáveis

Pela lógica podemos afirmar que o Goucha é a pessoa no mundo que já soltou mais gases em directo para a televisão e rodeado de dezenas de pessoas. Faz todo o sentido se pensarmos que toda a gente produz gases todo o santo dia. Tudo bate certo até pensarmos que o Senhor Goucha está em directo durante toda a manhã e durante grande parte da tarde vai pra mais de 20 anos de certezinha! Ora eu cá aposto que ele não espera pelos intervalos ou pelo retiro da noitinha para libertar as suas funções gasosas.
Meu Deus eles devem ter de abrir as janelitas dos estúdios credo, e já se sabe o que se diz sobre homens cozinheiros e os gases intestinais! Proporção directa: quanto melhor cozinham os produtos gastronómicos mais o seu cuzinho produz produtos gastro-inflamáveis.

quinta-feira, março 17, 2005

Ditados universais

Um antropólogo recentemente descobriu que há provérbios portugueses que são usados noutros países com ligeiras alterações, de forma a se adequarem ao espaço geográfico específico.
Na Índia diz-se:
Ou há moralidade ou comem todos, chamussas.

quarta-feira, março 16, 2005

Diz-me uma coisa

Na Síria há seriedade ou há síriedade? E se realmente há síriedade, há síriedade e comem todos?
Há pessoas sérias na Síria?

sexta-feira, março 11, 2005

Alguém me diga uma coisa

Cruzar as pernas é bem, é in, é catita, é fino, é tonico rimpá! Toda a gente cruza as pernas, as senhoras cruzam as pernas sempre que querem. Os homens têm duas maneiras de cruzar as pernas, daquela maneira, ou da outra mais abichanada, tudo na boa, cada um é como é.
Mas alguém me diga por favor! Porque é que ninguém cruza as pernas na casa de banho? Na sanita! Cruzar as pernas enquanto se limpa a tripa deve dar estilo. O Zé baixa as calças de marca, senta o redondo na roda da sanita, põe os óculos de sol, ajeita a gravata, acende a cigarrilha e cruza as pernas. O estilo está feito, só falta mesmo mandar a mula à água.

quinta-feira, março 10, 2005

Tou com medo de escrever

Custa-me a responder. Gosto dos comentários e gosto que alguém se interesse, mas apavora-me o sentimento de ter de responder. Se respondo, sinto que estou a ser grosseiro e a jogar em casa armado em convencido. Mas se não respondo sinto que estou a ser mal agradecido.
Se não se importam vou deixar, permanentemente, de responder aos comentários. Não levem a mal mas a “obrigação” de responder aos comentários tem-me afastado do acto de recolher histórinhas para as escrever.

quinta-feira, março 03, 2005

O Vincent subvertido

Vincent was a rabbit

Vá para o Inferno

Ontem vi o autocarro número 666. Parece que é depois da Damaia , prós lados do raio que o parta. A capital portuguesa do cuspo e do ranho.
Ora alguém me diga se eu estou errado em pensar que o autocarro vai pró Inferno? Deus me livre se eu pagava pra lá entrar.
Poisei a minha Coca-cola no chão e afastei-me. Foi a última vez que bebi a água suja do imperialismo americano.

quarta-feira, fevereiro 23, 2005

E se o autocarro demora?

Aqui vai para 2 ou 3 meses, passei por uma paragem de autocarro à noite. Estava um senhor muito bem composto, de fato e gravata e um elegante saco do Lidl na mão. No momento seguinte o senhor agarrou-se ao poste da paragem e começou a subi-lo, como se de um coqueiro se tratasse.
Não sei o que fez a seguir. Mas o que vi chegou para me surpreender.
Este senhor devia sodomizar cágados porque ele passou-se assim uma beca, pó até dizer chega!
Quanto tempo é que é preciso esperar por um autocarro até uma pessoa, aparentemente normal, perder o juízo e dar uma de macaco? Deus bem sabe que os pecados são pagos em tempos de espera na paragem da carreira. Cada um tem o que merece.

domingo, fevereiro 20, 2005

É só para avisar

(Private joke)
“Não me levem a mal, mas eu cago de alto e de esguicho em quem caga em mim de alto e de esguicho”.

quarta-feira, fevereiro 16, 2005

Nem que o sebo vire linho

Não é verdade que o Santana é um bronco do tunning. Não é verdade que o Santana cheira mal dos pés. É uma mentira pegada que é proxeneta, ranhoso e tarado.
É só para deixar bem claro.
No entanto nesse seboso é que eu não voto. Sabe-se lá, ainda arranja dívidas que não consegue pagar, ainda penhoram o país, ainda ele se pira para o Brasil e ainda cá ficamos nós a pagar a pensão dos filhos dele!

Mickey roubado - Polícia não faz nada

Vi um velho que assaltou o rato Mickey. Tinha umas luvas brancas enormes, gigantes. Iguaizinhas às do rato da Disney.
Se é amarelo é pinto, por isso são as mesmas. Não há dúvida.

quarta-feira, fevereiro 09, 2005

Peludo e Cromo

Acerca de um comentário ao post de 28 de Dezembro
Os meninos de Taizé que me perdoem. A minha boquinha marota foi prontamente lavada com sabão. Açoitei-me prontamente no traseiro e fiquei com o cadastro sujo, muito sujo.
Não levem a mal. Eu não sei o que digo. Corro neste turbilhão de disparates a que chamo a minha vida.
Qualquer pessoa que leia o que quer que seja nesta página deve ter em conta que eu estou possuído por uma alma penada que não sabe o que diz.
Deus me ajude a parar de escrever estas coisas.

Portugal vs Tibete

Recentemente fiquei a saber que houve tempos em que Portugal e o Tibete tinham laços de comunicação muito mais próximos. Existiu mesmo a oportunidade de ser nomeado um sumo pontífice tibetano de ascendência portuguesa. Iria ser chamado Dalai Lima. Dalai, por parte do pai tibetano e Lima por parte da mãe que vivia por trás do Museu do Traje, ao pé do bairro social nº 3 do Lumiar.

domingo, fevereiro 06, 2005

Andares há muitos

Tenho uma vontade doida de alterar os anúncios das imobiliárias.
Aonde se lê: “VENHA VER OS ANDARES MODELO!”, dá-me uma coceira danada para descolar e recolar letrinhas e soletrar a frase: “VENHA MORDE-LO”. Que convenhamos é um slogan muitíssimo mais apelativo.

sábado, fevereiro 05, 2005

Como adormecer um gato?

Adormecer um gato é muito simples: Basta aumentar a temperatura do ambiente do sítio onde está o bichano. Não ao estilo de um microondas, pobre gatito, mas sim ao crepitar de um aquecedor. Assim que fica quentinho, um bicho desses transforma-se numa ranhoca com pêlo e derrama-se pelo chão a dormitar.
Logo portanto, os gatos são feitos de borracha. É elementar.


quarta-feira, fevereiro 02, 2005

Há duas coisas a saber sobre andar de bicicleta

Primeiro ponto: É fácil evitar choques frontais com idosos. Isto porque eles são muito lentos. Segundo ponto: É fácil provocar choques frontais com idosos. Isto porque eles são muito lentos. A compreensão destes dois pontos, é essencial para poder extorquir muito dinheiro, comprimidos, bons chinelos e dentaduras (o presente ideal para aquele tio mais afastado) aos velhinhos dos lares de todo o país.

terça-feira, fevereiro 01, 2005

Ucrânia mais perto

A bela nação ucraniana está mais perto. Aparentemente, devido ao inúmero número de povo ucraniano no nosso país, a Ucrânia está cada vez a menor distância da nossa fronteira. Os cientistas explicam isto através das leis da física magnética. É muito simples.

domingo, janeiro 30, 2005

Abu(se) Ghraib

Abu(se) Ghraib


Túnel de mau nome

Há algum tempo vi uma placa do metropolitano da estação dos Anjos que alguém tinha subvertido. Agora podia-se ler Anus.
Eu acho que a estação dos Anjos é um alvo fácil, no entanto a Câmara de Lisboa esforça-se cada vez mais. Ainda no outro dia pude ler: Já começaram as obras no túnel do Rego. Ora, isto já era mau o suficiente, mas o Rego ter um túnel é o descalabro.

quinta-feira, janeiro 27, 2005

Aeroporco

Soube há pouco tempo que os senhores dos aeroportos têm uma boa expressão para as bagagens que chegam a bom porto a tempo e horas. Dizem que “há malas que vêm por bem!” Isto é triste, eu sei.

sábado, janeiro 22, 2005

Palmadinhas no Self

Um dia destes dias assisti a uma cena uma beca estranha no Metro. Um senhor visivelmente alterado batia ferozmente no seu próprio bum-bum (palavra usada e escolhida com o propósito único de atrair visitas brasileiras). Dava palmadas fortes no seu traseiro e balbuciava qualquer coisa incompreensível.
Dos mais belos doidos de Lisboa, essa taça já ninguém lha tira.

sexta-feira, janeiro 21, 2005

Too stupid for diplomacy

Bush man


Só uma pergunta parva

Será que a ADSE tem net com ADSL? E será que os trabalhadores da empresa que fornece o serviço de net ADSL têm acordo com a ADSE?
Será que é tudo na mesma empresa, no mesmo piso, só muda é a sala? A diferença é só mesmo uma letra?

quarta-feira, janeiro 19, 2005

O mal-estar do 2pac

Dos melhores cartazes que já pude ver pelas ruas de Lisboa foi o anúncio a um dvd do Tupac Shakur. É um cartaz normalíssimo, tem uma imagem esticada do Tupac com o peito à mostra e o lenço de dona de casa à cabeça.
Até aqui tudo bem. Um gajo acha ridículo o look dona de casa e também acha ridículo o Nelly colar uma merdinha na cara também, portanto não há crise. Dá pra perceber que eles se esforçam por ter um ar de retarded. Não há problema, se calhar até são bons músicos, só têm é um ar muito estúpido.
O estranho no cartaz em questão é que dizia: “Já está à venda A THE RWISE”.
É muito cool escrever mal o nome do dvd, aumenta a credibilidade do nome do rapper nas ruas.
Enfum deve ser cool.

terça-feira, janeiro 18, 2005

O olfacto débil

Sempre que ofereço um biscoito a um cão e ele não aceita, tenho sempre a sensação que ele sabe mais que eu. Começo a pensar que ele tem acesso a mais informação sobre aquele pedacinho de comida do que eu. Aposto que ele não aceita porque fica a pensar que, se eu tivesse o olfacto tão apurado como o dele, eu também saberia que o último embalador tailandês da embalagem da comida coçou o túbaro esquerdo com a mão que esteve em contacto com a comida e que por coincidência esse túbaro é exactamente o que tem a irritação cutânea.
Eu adoro a palavra túbaro porque dá um ar de instrumento de sopro…aos…túbaros.

sexta-feira, janeiro 14, 2005

No futuro

No futuro, a única lembrança que o povo português vai ter do Santana “Usurpador de Governos” Lopes é uma única frase que resume a sua governação. O tempo vai lembrá-lo com a frase: “Você não me pode despedir, porque eu despeço-me!”

domingo, janeiro 09, 2005

Tá bom não mexe mais

Os condutores de jipes são muito mais teatrais do que os outros condutores. É sempre uma experiência espectacular ver alguns deles estacionados. Parece mesmo que tiveram um acidente: todos tortos, com uma roda por cima de uma rocha ou de um parquímetro. Nunca consigo saber se estão em cima do passeio, todos escanchados, por terem perdido o controlo do jipe ou se não havia mais lugares para estacionar. A maioria das vezes só falta mesmo terem o condutor com a cabeça no volante para serem uma imagem acabada de um desastre.
Nas recentes imagens das consequências do tsunami, via-se um jipe em cima duma árvore. Não arrisco apostar que não estava já lá estacionado antes da onda gigante…

sexta-feira, janeiro 07, 2005

É pa ti

Phone Dad


Já reparou que…

Um dia destes reparei que tal como a luz falha um nadinha nas lâmpadas, quando ligamos outro electrodoméstico, também quando nos sentamos no nosso trono e urinamos e assoamos o nosso nariz também algo se passa. Algum tipo de interferência eléctrica. Não me perguntem como ou porque é que eu me assoo enquanto urino mas que a corrente falha um nadinha lá isso falha!

segunda-feira, janeiro 03, 2005

Vou processar a Telepizza

As caixas das pizzas desta cadeia de comida ao domicílio têm uma mensagem que engana vergonhosamente o consumidor. Lê-se perfeitamente na embalagem: “Pizzas sempre quentes”. Mentiras, balelas, hipocrisia! Passado poucas horas, míseras horitas, já não se sente sequer um calorzinho na pizza.
O povo português precisa de saber que não existem pizzas quentes para toda a eternidade. Até quando é que a mentira vai levar ao engano propositado milhares de portugueses. Vergonha e desonra para esta multinacional.
:)

domingo, janeiro 02, 2005

Sombrinha combate perigos do Metro

Hoje vi uma senhora sentada à espera do Metro. Era uma figura bem simpática. Bem vestida, bom aspecto. Tinha uma sombrinha com ar antigo, aberta. Em pleno Metro. Muito curioso!
Digo que a sombrinha tinha um ar antigo porque no topo tinha uma pequena reviravolta ao estilo da cúpula da Praça do Campo Pequeno. Muito catita!
Só não percebi se era perigoso fechar a sombrinha ou se a senhora tinha medo dos gafanhotos dos pedintes que fingem que têm feridas, quando na realidade só têm um par de ligaduras e falam como se estivessem a obrar, para parecer que têm muitas dores. Amanhã também vou de sombrinha!

Happy New Year to you...!

Happy New Year