terça-feira, janeiro 31, 2006

Prazer dos 80s

Vi há muito pouco tempo o programa Prazer dos Diabos num dos canais da SIC. Um dos comentadores, o mais incisivo e mais interessante, ou seja o rapaz com pouco cabelo, dizia que a cena musical portuguesa era um copy-paste do estrangeiro e que era nos 80s que ela era catita.
Uma coisa que me pareceu foi que ele não conhece bandas portuguesas nenhumas para além das que passam na rádio, banda FM e que o seu apetite por novas incursões musicais terminou em 1982 ou coisa que o valha, porque foi lá puxar palmas aos GNR, de antes da revolução russa, e aos Heróis do Mar, da época em que ainda apareciam esses rapazes nas cartilhas chinesas da dinastia Chung(a).
Não que eu desgoste destas bandas, mas é chato o rapaz ter ficado mouco para a música lusa e bradar aos céus que ela morreu.

Calma Toni!

Comentava ele algumas bandas portuguesas que, segundo ele, se assemelham imenso a bandas estrangeiras e que por isso são redundantes.
Epá, a mim o que me parece redundante é o Prazer dos Diabos. Parece-me sempre que estou a ver um reciclado da Noite da Má Língua de má qualidade.
O Alvim anda em baixo e precisa sempre de um café. E dos outros todos nem digo nada.
A única coisa de que gosto nesta versão ramelosa da Noite da Má Língua é que não tem a Júlia Pinheiro aos gritos. Isso é um ponto a favor, sem dúvida.

quinta-feira, janeiro 26, 2006

Água quente e fria


Há uns anos atrás, no regresso de um dia muito longo de caminhada pela montanha, numa colónia de férias, eu estava absolutamente gelado. Quando fui tomar banho, assim que liguei a água, apercebi-me de repente que os meus pés sentiam que a água do banho estava a ferver. No entanto a minhas mãos sentiam que a água estava fria. Isto porque os meus pés estavam tão frios que sentiam a água fria como estando muito quente.
Estranho não é?

quinta-feira, janeiro 19, 2006

Loja de animais

Fui há pouco tempo ao Loures Shopping e pude ver uma das maiores lojas de animais do mundo. Adorei. O que achei mais engraçado é que a loja é tão grande que dá a sensação que o desporto nacional são as corridas de cães.
Isso é que havia de ser bacano. Aposto que íamos competir com países com tradições lindas como o Butão ou o Bangladesh, onde uma bola de futebol custa uma ovelha e a virgindade da filha mais velha.

quarta-feira, janeiro 11, 2006

Avistamentos

Gosto de catalogar na minha cabeça os avistamentos que fiz de gente que me faz piscar uma luzinha na cabeça. Acho que é uma espécie de álbum de imagens pessoal e não fotográfico. Muito simples e baseado unicamente na minha ranhosa memória.

Por incrível que pareça, avistei, com os meus 13/14 aninhos, a modelo Claudia Schiffer e o seu marido Copperfield, em Paris mesmo à porta do Louvre. Foi estranhíssimo sentir a minha calma manhã alvoroçada com a pressão e a perseguição que vi o casal sofrer por parte de fãs, fotógrafos e seguranças, tudo à mistura.

Tadinhos, há um preço para a fama e passa pelo sossego. Pela calma e pela possibilidade de podermos olhar em volta numa multidão e saber que podemos continuar numa boa.
Bem, é isso que eu desejo a todos os que têm o que comer – sossego. Aos outros, claro, deseja-se sempre uma boa refeição.