quinta-feira, novembro 29, 2007

Quitei o meu bólide

Tenho dois espelhos do lado de fora e um do lado de dentro do carro. Gostei da presença dos espelhos no carro. Aproveitei e pus também um toucador. Um suporte para as maquilhagens, um secador e uma caixa de toalhitas desmaquilhantes.

Em vez do guarda-luvas do carro mandei instalar uma mesinha de cabeceira e um candeeiro de leitura ao pé da biblioteca. Sempre que entro no carro deixo os sapatos na entrada, poiso o casaco em cima da cama, cumprimento a minha mulher e digo aos putos para não saltarem do escorrega.

Quando ligo o carro oiço os vizinhos a queixarem-se do barulho. Assim que consiga juntar dinheiro para um carro longe dos vizinhos até digo que é mentira!

quarta-feira, novembro 28, 2007

Cheira-te mal?

Algo cheira mal na minha vida. Será a miséria mental? Será que é o meu vício de jogo?

Não espera, parece que pisei alguém da Assembleia da República.

(Gosto da ideia de chamar nomes ao pessoal da Assembleia, mas mesmo assim escrever Assembleia com letra maiúscula.)

segunda-feira, novembro 26, 2007

Trafulha ergo sum

Bati numa àrvore, mas até correu bem, fizemos uma declaração amigável.

Para fazermos uma declaração amigável, no final temos de dar um abraço?

domingo, novembro 25, 2007

Ver estrelas

Mandei um murro no queixo de um gajo. Ele caiu redondo no chão. Pensei que o tinha morto. Quando ele acordou, eu estava a tentar enterrá-lo.

Como é que se explica isto a um polícia?

Resposta: Faz-se um desenho.

sábado, novembro 24, 2007

Aniversário cultural

Hoje no CCB, um casal muito castiço de velhotes disse-me: -Hoje o meu marido faz anos. Por isso hoje viemos ao Museu Berardo.

No meu aniversário, no próximo ano quero ir ao Museu do Pão. Porque eu mereço!

sexta-feira, novembro 23, 2007

Chocolate Omo máquina

Já alguém viu um anúncio de um chocolate com nome de fralda? Ele existe e anda por aí!
Se existe um chocolate chamado Lindor, eu exijo um refrigerante que se chame Tampax!

quinta-feira, novembro 22, 2007

terça-feira, novembro 20, 2007

A cara do Pipi

"O meu Pipi" é um blog de que se desconhece o autor.
E toda a gente gostava de saber quem está por trás dos seus textos. Toda a gente quer pôr uma cara "no meu Pipi".

Toda a gente quer pôr a cara no meu pipi.

Esta é a frase que eu estive à espera para proferir desde há muito. Soa tão bem pensar que toda a gente está desejando pôr a cara no meu pipi, soa delicioso!

segunda-feira, novembro 19, 2007

Notícia do jornal

Suicídios matam mais militares americanos do que a própria guerra.
E no entanto tenho a certeza que as famílias dos suicídas recebem sempre a notícia de que o GIjoe morreu em batalha, a marchar contra o inimigo mas que o apanharam à traição.

Logo a seguir perguntam: tem mais filhos da mesma idade que estejam desempregados?

domingo, novembro 18, 2007

Espaço Avenida lindo lindo

Estive um destes dias no Espaço Avenida na exposição "até à última sílaba de tempo gravado".
Espaço incrível, fabuloso, fantástico. Com tanta potencialidade que parece impossível.

Vou apenas mencionar um trabalho que destaco. A Patrícia Sousa tem lá um trabalho numa sala escura, onde se pode ler através do uso de tinta que brilha no escuro, a frase, "não estava ninguém em casa", "saiu pela janela".
Quando o observador entra na sala a luz acende-se e a mensagem acende-se.
A reflexão acerca da ausência é-me cara e faz-me sentir bem com a sua qualidade.
A mensagem não existe com a presença do espectador, isso é muito curioso. Trabalho interessante e que vale a pena. Muito me agrada seguir o seu percurso.

Força Pat!

quinta-feira, novembro 15, 2007

Comprei os Python

Primeiro não aguentei, comprei a colecção das séries completas dos Python. E um destes dias fui por amável oferta ver a adaptação portuguesa.

A adaptação teve momentos surpreendentes, de uma frescura e interpretação fantástica.

Miguel Guilherme esteve cinco por cinco no sketch do homem dos Kellogs "Born" Flakes.
E o Caxuxo - Zé Pedro Gomes foi um sweet sweet mad raving Parrot sketch guy.

Contradizendo a máxima do Markl, o espectáculo correu bem porque os actores são bons, porque os argumentistas são bons e porque...o Nuno Markl fez uma bela tradução e adaptação para português.

terça-feira, novembro 13, 2007

500 textos

Este é o post número 501. Por curiosidade apenas o refiro.



Já vão uns aninhos a escrevinhar e a rabiscar ideias para textos. Daqui a nada tenho de ter um ar pomposo. Levantar o nariz e achar que sou aquela coisa e a outra.

Com quantas palavras se determina um escritor?

segunda-feira, novembro 12, 2007

Sou um junkie

Tenho de confessar que sou agarrado.
Não posso passar sem ver um episódio do Family Guy.

Já me safei das garras dos Simpsons, depois veio a ressaca tramada do South Park... acho que me esquivei do American Dad e não me deixei viciar.

Se alguém conhecer um grupo de apoio para fanáticos de Calvin and Hobbes que me diga, porque essa addiction veio para ficar.

domingo, novembro 11, 2007

Gabriel Garcia - mas não Marques

Na exposição da Fábrica Braço de Prata tive uma surpresa inesperada. Trêêês trabalhos de um artista plástico português. Com garra, com inteligência plástica. Sem se manter preso ao material.
Não pede desculpa por pintar. Pinta e pronto. Adorei os tomates que o seu trabalho mostra.
Pinta como um designer, no bom sentido.
São trabalhos muito detalhados e cheios de informação.
Destaco em especial um trabalho de forma redonda. Em tons de castanho e creme, simplesmente encantador mas sem ser bonito. É daqueles poucos objectos que surgem e que se elevam da lama dos seus pares.
Vem aí o Natal, se quiserem dar-me um bom presente, falem com o Gabriel e ofereçam-me este trabalho.
Adoro isso.

Vou manter este Sr Gabriel Garcia debaixo de olho porque vale a pena.

sábado, novembro 10, 2007

Fábrica Braço de Prata

Há uns dias vi uma exposição colectiva nm espaço muito nice. Era uma espécie de fábrica convertida em underground cool centro cultural.
Tem lojinhas surreais. Um bar. Um restaurante. Uma Ler Devagar, há diferenças entre uma livraria e uma Ler Devagar.
E uma exposição colectiva.

Pude ver um trabalho de um colega, de seu nome Telmo Alcobia, que me satisfaz muito por continuar a trabalhar. Com uma parede com várias e diferentes camadas de informação. Stencils, graffiti, posters. Muito interessante. Agrada-me o esforço de levar a ideia de arte de rua a um nível mais fundo. Uma das coisas que me agrada é a implícita decadência do seu trabalho. É rude e é cru mas mantendo-se inteligente.

sexta-feira, novembro 09, 2007

Honky Tonk (Yoko Ono) Woman

Acho que o mundo da música teve muita sorte.
Porque desde que a Yoko Ono está solteira não se voltou a concentrar em desconcertar mais nenhuma banda.
Imaginem o terrível efeito desestabilizador de uma Yoko no Trio Odemira ou nos Queen.

Obrigado Yoko por te teres mantido solteira. Melhor decisão dos últimos vinte anos.

quinta-feira, novembro 08, 2007

quarta-feira, novembro 07, 2007

segunda-feira, novembro 05, 2007

O último Batanete

Um dos actores do programa os Batanetes suicidou-se.

Perdoem-me, mas um actor profissional ter de participar nos Batanetes é terrível.


Se eu fosse dos Batanetes, eu também saltava dum sexto andar.

domingo, novembro 04, 2007

Ajudar a soltar a manta

A Ecopilhas e a National Geographic juntaram-se para soltar a manta do Oceanário. Eu peço encarecidamente à National Geographic e à Ecopilhas... com a ajuda monetária certa eu também podia soltar a minha manta. Um saco-cama e um edredon ao largo do Algarve. Juntos conseguiremos acabar com este grosseiro cativeiro.

E as fronhas... pensem nas fronhas, enviem o vosso dinheiro agora.


Também aceito donativos de Futebolas... gomas de banana e... cajus com sal.

sábado, novembro 03, 2007

Quem tem medo do Lobo Mau?

Confiamos na medicina, já não temos medo do Lobo Mau.

O Lobo Mau foi morto pela National Geographic.

Mostrou-nos a vida dos bichos, e inadvertidamente matou as nossas pré-concepções. Ficámos sem o mito.



E ainda bem!

No futuro as fábulas vão falar de presidentes com poderes maléficos, armas de destruição à distãncia... e do Paulo Portas... sim, também vão falar do Portas.

sexta-feira, novembro 02, 2007

quinta-feira, novembro 01, 2007

Kropotkine - o pensador

Bom livro do Kropotkine, A moral anarquista. Bom, mas totó e naive... acredita num bem maior dentro das pessoas - Mas gosto da sua vontade de pensar a sociedade e de mudar, repensar, melhorar.

Kropotkine matava se pudesse o governo... mas não sabia o que fazer depois.

Temos medo da palavra anarquia e das suas conotações. No entanto, o esforço de reestruturação por detrás dos teóricos anarquistas foi muito positiva na sua tentativa de criar uma forma de sociedade "melhor" do que as já existentes.