segunda-feira, dezembro 31, 2007

sexta-feira, dezembro 28, 2007

Hamburguer da Disney




Alguém consegue acreditar neste produto?
Eu adoro passear em supermercados sem propósito algum, apenas para encontrar artigos estúpidos.

Querido Diário: -Encontrei a pista que faltava no mistério do desaparecimento do Rato Mickey.

quinta-feira, dezembro 27, 2007

O Martin parece que tem a mania

O Heidegger há-de-me explicar o que é que o ser do ente tem a ver com o facto de um gajo ser doente ou não ser doente.

quarta-feira, dezembro 26, 2007

É assim que se começa




Primeiro o papá e a mamã compram um fato de superhomem, depois instala-se o sentimento de inferioridade e inadaptação, seguido de impotência sexual e o medo homofóbico causado pela erecção na presença de homens fardados.

O passo mais grave acontece quando o pobre inferiorizado compra um carro enorme, um jipe, um hummer, um BMW ou um Mercedes.

sexta-feira, dezembro 21, 2007

Primeiro álbum romântico líbio




A primeira edição deste cd de música lamechas foi ao que parece arrebatada das lojas da Líbia pelas senhoras esposas do ditador. A segunda edição será obrigatoriamente comprada pelos opositores ao regime de Kadafi que já disseram: -Ele está tão bem com este peso, não precisa mesmo nada de fazer regime!

segunda-feira, dezembro 17, 2007

Paneleirices do Claudio anti-gay-gay Ramos

"Não gosto de paneleirices"
Esta é uma frase do Claudio Ramos.
Este Claudio Ramos vai ficar na história como o primeiro homossexual homofóbico.

quinta-feira, dezembro 13, 2007

Este ano em vez de peru no natal eu quero comer a Leopoldina.

Dava tudo para ver a Leopoldina à porrada com a Popota.

Alguém mais reparou que a Popota tem um olho que mexe e outro que não. Deve ter um olho de vidro.
Fico orgulhoso que um boneco de pantomina com um defeito físico seja contratado na mesma.
Ouvi dizer que a Leopoldina só ficou com o emprego porque o Poupas tem uma perna prostética.

Vou adorar ver a desgraça destes bonecos, quando acabar a fama, quando saírem da ribalta. A Popota vai meter para a veia. Vai vender o olho de vidro para arranjar guito para o pó.

E a Leopoldina vai vender penas para uma fábrica de almofadas. Quando se acabarem as penas vai ter relações com outros bonecos de marcas em troca de dinheiro. Sobretudo com o Ronald McDonald, esse depravado.

quinta-feira, dezembro 06, 2007

Com Barack Obama até a barraca abana

Obama leva o meu prémio nome mais parvo de um candidato às presidenciais americanas.

O defeito


A única coisa que nunca tinha reparado na Penélope Cruz é o enorme lanho na testa. Com uma boa personalidade os outros defeitos passam despercebidos.

segunda-feira, dezembro 03, 2007

Alguém acuda!

Julie Hayward - No Shelter!

O trabalho da artista austríaca Julie Hayward, com o trabalho intitulado Shelter, sofreu esta tarde um pequeno acidente envolvendo a lei da gravidade, que aparentemente não se compadece com arte moderna.
A exposição Caminhos Excêntricos está patente no CCB. Não deixe de dar uma vista de olhos!



quinta-feira, novembro 29, 2007

Quitei o meu bólide

Tenho dois espelhos do lado de fora e um do lado de dentro do carro. Gostei da presença dos espelhos no carro. Aproveitei e pus também um toucador. Um suporte para as maquilhagens, um secador e uma caixa de toalhitas desmaquilhantes.

Em vez do guarda-luvas do carro mandei instalar uma mesinha de cabeceira e um candeeiro de leitura ao pé da biblioteca. Sempre que entro no carro deixo os sapatos na entrada, poiso o casaco em cima da cama, cumprimento a minha mulher e digo aos putos para não saltarem do escorrega.

Quando ligo o carro oiço os vizinhos a queixarem-se do barulho. Assim que consiga juntar dinheiro para um carro longe dos vizinhos até digo que é mentira!

quarta-feira, novembro 28, 2007

Cheira-te mal?

Algo cheira mal na minha vida. Será a miséria mental? Será que é o meu vício de jogo?

Não espera, parece que pisei alguém da Assembleia da República.

(Gosto da ideia de chamar nomes ao pessoal da Assembleia, mas mesmo assim escrever Assembleia com letra maiúscula.)

segunda-feira, novembro 26, 2007

Trafulha ergo sum

Bati numa àrvore, mas até correu bem, fizemos uma declaração amigável.

Para fazermos uma declaração amigável, no final temos de dar um abraço?

domingo, novembro 25, 2007

Ver estrelas

Mandei um murro no queixo de um gajo. Ele caiu redondo no chão. Pensei que o tinha morto. Quando ele acordou, eu estava a tentar enterrá-lo.

Como é que se explica isto a um polícia?

Resposta: Faz-se um desenho.

sábado, novembro 24, 2007

Aniversário cultural

Hoje no CCB, um casal muito castiço de velhotes disse-me: -Hoje o meu marido faz anos. Por isso hoje viemos ao Museu Berardo.

No meu aniversário, no próximo ano quero ir ao Museu do Pão. Porque eu mereço!

sexta-feira, novembro 23, 2007

Chocolate Omo máquina

Já alguém viu um anúncio de um chocolate com nome de fralda? Ele existe e anda por aí!
Se existe um chocolate chamado Lindor, eu exijo um refrigerante que se chame Tampax!

quinta-feira, novembro 22, 2007

terça-feira, novembro 20, 2007

A cara do Pipi

"O meu Pipi" é um blog de que se desconhece o autor.
E toda a gente gostava de saber quem está por trás dos seus textos. Toda a gente quer pôr uma cara "no meu Pipi".

Toda a gente quer pôr a cara no meu pipi.

Esta é a frase que eu estive à espera para proferir desde há muito. Soa tão bem pensar que toda a gente está desejando pôr a cara no meu pipi, soa delicioso!

segunda-feira, novembro 19, 2007

Notícia do jornal

Suicídios matam mais militares americanos do que a própria guerra.
E no entanto tenho a certeza que as famílias dos suicídas recebem sempre a notícia de que o GIjoe morreu em batalha, a marchar contra o inimigo mas que o apanharam à traição.

Logo a seguir perguntam: tem mais filhos da mesma idade que estejam desempregados?

domingo, novembro 18, 2007

Espaço Avenida lindo lindo

Estive um destes dias no Espaço Avenida na exposição "até à última sílaba de tempo gravado".
Espaço incrível, fabuloso, fantástico. Com tanta potencialidade que parece impossível.

Vou apenas mencionar um trabalho que destaco. A Patrícia Sousa tem lá um trabalho numa sala escura, onde se pode ler através do uso de tinta que brilha no escuro, a frase, "não estava ninguém em casa", "saiu pela janela".
Quando o observador entra na sala a luz acende-se e a mensagem acende-se.
A reflexão acerca da ausência é-me cara e faz-me sentir bem com a sua qualidade.
A mensagem não existe com a presença do espectador, isso é muito curioso. Trabalho interessante e que vale a pena. Muito me agrada seguir o seu percurso.

Força Pat!

quinta-feira, novembro 15, 2007

Comprei os Python

Primeiro não aguentei, comprei a colecção das séries completas dos Python. E um destes dias fui por amável oferta ver a adaptação portuguesa.

A adaptação teve momentos surpreendentes, de uma frescura e interpretação fantástica.

Miguel Guilherme esteve cinco por cinco no sketch do homem dos Kellogs "Born" Flakes.
E o Caxuxo - Zé Pedro Gomes foi um sweet sweet mad raving Parrot sketch guy.

Contradizendo a máxima do Markl, o espectáculo correu bem porque os actores são bons, porque os argumentistas são bons e porque...o Nuno Markl fez uma bela tradução e adaptação para português.

terça-feira, novembro 13, 2007

500 textos

Este é o post número 501. Por curiosidade apenas o refiro.



Já vão uns aninhos a escrevinhar e a rabiscar ideias para textos. Daqui a nada tenho de ter um ar pomposo. Levantar o nariz e achar que sou aquela coisa e a outra.

Com quantas palavras se determina um escritor?

segunda-feira, novembro 12, 2007

Sou um junkie

Tenho de confessar que sou agarrado.
Não posso passar sem ver um episódio do Family Guy.

Já me safei das garras dos Simpsons, depois veio a ressaca tramada do South Park... acho que me esquivei do American Dad e não me deixei viciar.

Se alguém conhecer um grupo de apoio para fanáticos de Calvin and Hobbes que me diga, porque essa addiction veio para ficar.

domingo, novembro 11, 2007

Gabriel Garcia - mas não Marques

Na exposição da Fábrica Braço de Prata tive uma surpresa inesperada. Trêêês trabalhos de um artista plástico português. Com garra, com inteligência plástica. Sem se manter preso ao material.
Não pede desculpa por pintar. Pinta e pronto. Adorei os tomates que o seu trabalho mostra.
Pinta como um designer, no bom sentido.
São trabalhos muito detalhados e cheios de informação.
Destaco em especial um trabalho de forma redonda. Em tons de castanho e creme, simplesmente encantador mas sem ser bonito. É daqueles poucos objectos que surgem e que se elevam da lama dos seus pares.
Vem aí o Natal, se quiserem dar-me um bom presente, falem com o Gabriel e ofereçam-me este trabalho.
Adoro isso.

Vou manter este Sr Gabriel Garcia debaixo de olho porque vale a pena.

sábado, novembro 10, 2007

Fábrica Braço de Prata

Há uns dias vi uma exposição colectiva nm espaço muito nice. Era uma espécie de fábrica convertida em underground cool centro cultural.
Tem lojinhas surreais. Um bar. Um restaurante. Uma Ler Devagar, há diferenças entre uma livraria e uma Ler Devagar.
E uma exposição colectiva.

Pude ver um trabalho de um colega, de seu nome Telmo Alcobia, que me satisfaz muito por continuar a trabalhar. Com uma parede com várias e diferentes camadas de informação. Stencils, graffiti, posters. Muito interessante. Agrada-me o esforço de levar a ideia de arte de rua a um nível mais fundo. Uma das coisas que me agrada é a implícita decadência do seu trabalho. É rude e é cru mas mantendo-se inteligente.

sexta-feira, novembro 09, 2007

Honky Tonk (Yoko Ono) Woman

Acho que o mundo da música teve muita sorte.
Porque desde que a Yoko Ono está solteira não se voltou a concentrar em desconcertar mais nenhuma banda.
Imaginem o terrível efeito desestabilizador de uma Yoko no Trio Odemira ou nos Queen.

Obrigado Yoko por te teres mantido solteira. Melhor decisão dos últimos vinte anos.

quinta-feira, novembro 08, 2007

quarta-feira, novembro 07, 2007

segunda-feira, novembro 05, 2007

O último Batanete

Um dos actores do programa os Batanetes suicidou-se.

Perdoem-me, mas um actor profissional ter de participar nos Batanetes é terrível.


Se eu fosse dos Batanetes, eu também saltava dum sexto andar.

domingo, novembro 04, 2007

Ajudar a soltar a manta

A Ecopilhas e a National Geographic juntaram-se para soltar a manta do Oceanário. Eu peço encarecidamente à National Geographic e à Ecopilhas... com a ajuda monetária certa eu também podia soltar a minha manta. Um saco-cama e um edredon ao largo do Algarve. Juntos conseguiremos acabar com este grosseiro cativeiro.

E as fronhas... pensem nas fronhas, enviem o vosso dinheiro agora.


Também aceito donativos de Futebolas... gomas de banana e... cajus com sal.

sábado, novembro 03, 2007

Quem tem medo do Lobo Mau?

Confiamos na medicina, já não temos medo do Lobo Mau.

O Lobo Mau foi morto pela National Geographic.

Mostrou-nos a vida dos bichos, e inadvertidamente matou as nossas pré-concepções. Ficámos sem o mito.



E ainda bem!

No futuro as fábulas vão falar de presidentes com poderes maléficos, armas de destruição à distãncia... e do Paulo Portas... sim, também vão falar do Portas.

sexta-feira, novembro 02, 2007

quinta-feira, novembro 01, 2007

Kropotkine - o pensador

Bom livro do Kropotkine, A moral anarquista. Bom, mas totó e naive... acredita num bem maior dentro das pessoas - Mas gosto da sua vontade de pensar a sociedade e de mudar, repensar, melhorar.

Kropotkine matava se pudesse o governo... mas não sabia o que fazer depois.

Temos medo da palavra anarquia e das suas conotações. No entanto, o esforço de reestruturação por detrás dos teóricos anarquistas foi muito positiva na sua tentativa de criar uma forma de sociedade "melhor" do que as já existentes.

quinta-feira, outubro 25, 2007

Não sei como dizer isto mas...

Eu acredito no Holocausto nazi. Não duvido, nem nunca duvidei.

É um assunto que respeito.

Aquilo de que não gosto é da criminalização das pessoas que dele duvidem.
Será que alguém é chamado à atenção se afirmar a não existência dos crimes de guerra do Pol Pot?
Porque é que temos um crime de guerra mais penal do que outro?
É pela dimensão?
Será pela importância dos assassinos? Ou dos assassinados?
Fará diferença a malvadeza, ou nível de crueldade?

Sugiro que da mesma maneira qualquer cidadão seja constituído arguido se negar que os Estados Unidos não são os mais terríveis e malignos de sempre.

Não consigo perceber esta diferenciação.

É tão mau o Holocausto como outro qualquer.

Prisão para quem negar que o Bush é um criminoso de guerra responsével por chacinas imensas, despropositadas, de cariz maquiavélico, calculista e que não podemos esquecer esteve mesmo nomeado para prémio Nobel da paz.

Os crimes contra a humanidade deviam dar pena de prisão. Ou no mínimo deixar o implicado fora da possibilidade de receber um Nobel da Paz.

Se eu fosse um nomeado teria devolvido o meu Nobel quando essa nomeação surgiu.

Discorrendo

Bater na pedra, deus está presente.
Fujo da minha monotonia, pretendo... apenas pretendo.

Porra que falta que me faz a minha imaginação.
Discorro sem nexo.
Não tem importância, acendo velas e preencho espaços vazios. Entro numa sala, ocupo um lugar, apanho a devida espacialidade minha devida. O meu corpo continuamente sopra o meu hálito, solto gases, transpiro, respiro, ressono.

Componho as calças, desencanto um livro.

Leio um parágrafo, escrevo um dia da minha realidade.
Existo e quero.

sexta-feira, outubro 12, 2007

Um lugar comum aonde nunca ninguém esteve

Um destes dias passei na Galeria Módulo e tive uma óptima surpresa. No meio da exposição colectiva, sobretudo com temas florais aquilo que realmente me tocou foi um trabalho sobre papel.
Aproximei-me e não percebi nenhuma imagem. No entanto com atenção pude ver que existiam diferenças de reflexo. Não havia cor. Só havia o branco do papel. E por cima em alguns sítios a artista tinha colado pedaços de fita-cola. Ao observar toda a imagem com o ângulo certo, o reflexo mostrava uma imagem perfeita de uma jarra com flores.
Uma imagem perfeita, quase fotográfica, formada por pedacinhos de fita-cola posicionados como se de pinceladas se tratassem.
Fui tomado pela sensação única de presenciar o elemento intangível comportado no objecto artístico a entrar em existência.
Sublime? Será oportuno usar esta expressão tão especial?
Senão agora quando?

A artista plástica é a Ana Mata e a sua reinterpretação deste tema já longamente explorado é brilhante e inovador.
Já anteriormente pude ver trabalhos dela em que usava fita-cola com impressões digitais sujas de pó de carvão impressionantes. Julgo no entanto o trabalho desprovido de contraste um objecto muito especial e superior.

Não acredito em temas vulgares. Existem apenas pontos de partida comuns e pontos de chegada interessantes ou não.
Espero nunca perder de vista o trabalho e a visão desta artista.

quarta-feira, outubro 10, 2007

O que acontece...

O que acontece quando já não tenho nada para dizer? O que sou suposto pensar depois de ter perdido a vontade de pensar no que quer que seja? Formulo planos e projectos que nunca verão a luz no próximo verão. Nem no seguinte.

Bonecos, chapéus pintados, cerveja a voar por cima das cabeças do público. Uma juventude com os copos é uma geração que não se importa senão com os toques do telemóvel e com o estilo rapper que realmente não se importa com nada a não ser o estilo que manda e com quem o respeita.

Folheio os canais de televisão, vejo mortos todos os dias, não me importo com nada. Quanto está o Benfica? Hoje morreram 30 no Iraque e 220 ficaram feridos, incapacitados, doridos, decepados, espetados, aleijados, modificados, translúcidos pelas balas. Mudo simplesmente de canal. Não volto a pensar nisso. Amanhã será a mesma noticia não me vou importar a não ser que o Benfica desça de divisão, ou que perca.

domingo, abril 08, 2007

1 americano vale 1 cidadão de qualquer outro país


Um americano, 5 ingleses e 1.000 argelinos entram num bar – segundo os americanos esta seria a premissa para as tradicionais piadas das três nacionalidades.

Mete-me nojo ter conhecimento de um incêndio nos Estados Unidos em que 5 pessoas foram desalojadas. Se o triplo de portugueses perderem as casas pelas mesmas razões não há ninguém nos Estados Unidos que seja informado a não ser por uma das televisões portuguesas internacionais.
Tanto para os americanos como para os chefes de redacção portugueses cada americano vale pelo menos 5 cidadãos europeus dos países mais importantes. Mas essa proporção altera-se consoante o tipo de país. Cada americano vale pelo menos 100 habitantes de outro país europeu ou asiático de menor importância. E por aí adiante. Claro está que uma só vida americana chega a valer 1.000 vidas de um país do terceiro mundo.
Serão precisas aproximadamente 2.000 pessoas do Rwanda serem desalojadas por cheias para chegarem a ser notícia ao passo que basta um americano ser morto numas cheias para isso correr os noticiários de todo o mundo.

Por mim, serão precisos muitos muitos desalojados americanos para eu mostrar algum tipo de sentimento sobre o assunto. Frieza esta que é igual àquela mostrada por esses mesmos americanos ao assistirem à mesma notícia oriunda de outra parte do mundo. No entanto, aquando das cheias em Nova Orleães, o mundo soube da catástrofe como se essa fosse a maior catástrofe relacionada com cheias da história da humanidade.
Não me venham com histórias, todos os anos há centenas de acontecimentos idênticos noutros sítios que não são sequer referidos nos telejornais americanos.
Sejam presunçosos à vontade. Não esperem compaixão.

O mesmo se passa com o 11 de Setembro. Caros americanos, em comparação com as baixas do Iraque só em ataques suicidas diários o 11 de Setembro não foi nada. Cresçam e aguentem como homenzinhos. Se se comportam como nazis ultra agressivos não esperem ser tratados com ramos de flores e beijocas nas bochechas do rabo.
Se provocam, bombardeiam e se comportam como uns bullys têm que se aguentar à bronca depois do recreio. Não se venham fazer de vítimas. O 11 de Setembro já foi há imenso tempo e vocês ainda se desculpam atrás desse argumento, não me venham com conversas, as baixas foram por comparação bem diminutas.

Agora queixam-se que no Iraque a malta vos manda os helicópteros abaixo! Então não foram lá fazer guerra? Querem guerra ou querem bolachas? Numa situação de guerra ambas as partes provocam baixas. Não se podem queixar. – Epá, então agora mandam os nossos helicópteros abaixo? Vamos queixar-nos às Nações Unidas, isto não pode ser! Estão em risco vidas americanas! – Que grande lata têm estes camones. Por amor de Deus, que coisinhas mais piegas.

Eu cá espero que vocês nunca encontrem o vosso ex-mega amigo Usama.

Por mim acho engraçado como vocês não aprendem com a História. Então perderam o Vietnam porque os vietcongs usavam guerrilha e agora vão meter-se noutra? Parecem parvos. Não notam que estão outra vez numa situação que não podem ganhar? Quão atrasados podem ser?

De outro ponto de vista ainda me sabe melhor pensar que a História nos prova que os grandes impérios caem mais tarde ou mais cedo. Que giro vai ser ver-vos realmente aflitos. Mal posso esperar.

É inevitável. Um dia um americano valerá o mesmo que um iraquiano. É inevitável.

quinta-feira, março 29, 2007

Futebol, dinheiro, lealdade e importância


Gostava de explicar de uma vez por todas que este país fantástico está cheio de atrasados mentais que só querem é futebol.

É com incrível espanto que observo dois fenómenos aqui no meio “da gente”. Os jogadores de futebol são ricos. Os fãs de futebol são, por comparação, uns pobretanas.
O futebol vive dos pobres. Os pobres que são os que seguem, que pagam, que amam ver os ricos a jogar futebol.
Por um lado temos essa adulação por parte dos pobres. Quando os pobres amam os ricos é um acontecimento raro.

Por outro lado temos a situação da lealdade.
O futebol vive da lealdade dos fãs. Os fãs de futebol são por definição muito leais ao seu clube.
Os jogadores de futebol são extra-mega desleais. Por mais dinheiro, juram a pés juntos que desde nascença, e ao contrário do que sempre disseram até ao mais recente contrato, sempre foram do Estrela Vermelha de Viana do Estremunhado da Bielorússia.
Portanto os supra leais seguem, pagam, amam ver os mega-extra-desleais a jogar futebol.
É coisa única quando os lealíssimos idolatram os deslealíssimos.

Dizia há uns anos atrás o pintor Manuel Botelho que desde que os portugueses vão bebendo uns copos nada os incomoda. Mas a realidade é sem dúvida outra. Seja qual for a situação do país o importante é que os desleais ricos não parem de jogar futebol.

A importância dada a este jogo é sem dúvida uma transferência de satisfação da própria vida. A própria vida é vivida através dos acontecimentos que sofre o clube. Hoje ganhei. Hoje perdi. As emoções são transferidas para os fãs. Nunca um pobre leal ganha nada. Ganhe qualquer clube o que ganhar isso nunca é bom nem mau para o país, nem para a cidade, nem para o fã. No entanto há mudanças de grandes montanhas de dinheiro. Há jornais que todos os dias falam das somas movimentadas. Os fãs falam com agrado acerca do dinheiro que o desleal rico ganha todos os meses.

Se alguma vez qualquer vitória beneficiar qualquer cidadão português fã de futebol, isso só por si seria já uma notícia totalmente nova num jornal desportivo.

Hoje ganhámos! - dizem os fãs. Não, nunca vão ganhar nada. Nunca ganharam nada.

Daí que todos os broncos seguidores dos ricos e abastados jogadores de futebol estejam a desperdiçar a vida.
Abram os olhos, o futebol só serve para explorar o povo estúpido. Ainda vamos a tempo de nos apercebermos de que nenhum jogador, clube, jogo ou modalidade tem valor ou importância alguma.

sábado, março 17, 2007

Há quem


Há quem diga asneiras, quem cuspa no chão, quem diga que não.
Meço as palavras? Hei-de tentar sequer? De que vale tudo isto?
Marrão lancetado, encetei esta viagem há já mais tempo do que espaço. Não saio nem por nada do sítio. Não sem ser à força de cafeína.
Comida chinesa, tacos, hambúrgueres em sangue à frente da televisão por cabo, a beber a água suja do imperialismo ou outro canal qualquer que apareça.
Pernas amarelas, livros de fotografias, postais de pinturas, Cristo na cruz é propaganda diz-me o alemão todo zangado. Aposto que grunhia enquanto pensava e mais ainda quando escrevia. Nem quero imaginar nas cenas que havia de gritar quando se punha nos copos. Não que bebesse mas que tinha pancada lá isso...

Mortos, havia mortos na noite, encostados à parede, a pensarem na vida, no emprego, mas os cigarros eram muitos e as cervejas ainda mais.

Livros velhos, livros no chão com a capa cheia de lama, sujos de mijo e a cheirarem a merda. Tudo. Todos porcos. Trazia para casa o que encontrasse, bocados de pano para planos que fazia, malas velhas que me davam sempre a sensação única de segurança e o acolhimento de chegar a casa dos avós. Á noite percorria com os olhos as paredes com os graffitis, imagens verdes com pó, muito pó escuro por cima em que alguém escreveu com giz branco alguma coisa de muito romântico com erros ortográficos notáveis e verdadeiramente audaciosos que por pouco não faziam rir e precipitar sobre o Atlântico os satélites, as naves espaciais e os Boeings 747.

Uma motoreta espatifada, um boneco Lego caído e pisado. O relato do jogo do Belenenses à tarde e o velho pálido a ouvir e a escutar e a esperar sem pressa o amigo ou os amigos que espera ainda vivos.
Folheio pasmacento a revista de actualidades, é boa mas tem gajos de direita a falarem de coisas que não nasceram para perceber.

Feito no Japão. Feito em Taiwan? Onde raio será Taiwan? Deve ser perto de Chop Soy de porco. Se no Japão alguém virasse uma porcariazita da loja dos trezentos e lesse Made in Portugal, tinha um ataque cardíaco. A última importação de produção lusa feita pelo Japão foram umas espingardas que foram nas caravelas, a partir daí apareceu a Sony e acabou-se a conversa.

quarta-feira, fevereiro 07, 2007

Reforma para o Goucha e para o Aborto já!


Os velhotes são a voz da experiência. Não tanto da essência das coisas mas da experiência, o que já não é mau.

Fiquemos com o facto de que os idosos são o público-alvo dos programas da manhã, da Fátima Lopes e do Goucha.
Bolas, isto dá que pensar. Um gajo passa a vida a trabalhar e depois a sociedade acha que queremos passar o resto dos dias com dores e a sofrer de má programação? Já não basta que o Goucha tenha a idade mental de um par de cortinas ainda tem de aparecer na televisão com elas vestidas?

Hoje ouvi a conversa duns velhotes. Um perguntava a outro se o povo português tem de ir ás urnas para escolher os dez portugueses mais importantes. Ao que o outro respondeu negativamente, replicando que no que temos de ir votar é no aborto.

Cá por mim já votámos no aborto. O aborto ganhou as eleições.
Aquilo que merecemos por termos eleito o aborto é passarmos os dias de reforma a assistir ao Goucha vestido com mais cores que uma catatua a apresentar um programa de e para eleitores do aborto.

Para quem for fã do Goucha eu explico: este post não é sobre o referendo sobre o aborto. Como provavelmente não perceberam é melhor explicar.

quinta-feira, fevereiro 01, 2007

Algo mudou?


Durante muito tempo escrevia dois textos por dia, para o blog. Era uma coisa que me dava pouco trabalho. Durante o meu dia apontava ideias para posts. Alguma coisa com potencial era apontada cuidadosamente. O normal era ter cerca de uma boa ideia em cada dez.
Continuo a assistir a circunstâncias que me dizem alguma coisa. Não tenho é paciência de escrever.

Durante a minha ausência, aquilo que se alterou de significativo nos meus dias foi a morte do jornal Blitz. Já experimentei ler a revista Blitz mas uma coisa não tem absolutamente nada a ver com a outra. Continuo de luto. A música portuguesa continua boa e recomenda-se. Recomendo por exemplo os aguerridos e pertinentes Vicious 5 com as suas canções com testículos. Testículos e integridade são essenciais para produzir murros no estômago musicais.

Outra coisa que se alterou foi a minha vontade de dar aos visitantes do meu blog aquilo que eles procuram quando entram neste sítio. Pelo menos a avaliar pelas palavras de pesquisa que usam. Ou seja tudo o que é peludo. A partir deste post vou fazer várias referências a mulheres peludas, traseiros peludos, peito peludo e sexo peludo.

sexta-feira, janeiro 26, 2007

Gargalhada geral


Fui assistir ao novo filme do Mel Gibson, Apocalypto, que por sinal é muito bom para quem gosta de gore sanguinário meso-americano do ano de 1492.

Aquilo que realmente me chocou foi o grupo de casais adolescentes de trintas e tais anos que estavam na mesma sala de cinema que eu, mas que aparentemente assistiram a um filme do Ben Stiller ou algo parecido, tal foi a galhofa, a risota e a gargalhada! No final uma delas disse: - Bem, este filme foi uma granda porcaria!
A mim deu-me a sensação de que nenhum deles se apercebeu que este filme do Ben Stiller era diferente dos outros…

O mesmo me aconteceu no filme Babel. Outra vez um grupo de malta de trinta e tal anos que seja qual for o conteúdo do filme se quer divertir à grande. Com risadas à adolescente que cheiram ao sentimento angustiante de estar a ficar velho mas não o querer parecer.
Algo me diz que assistem ao Telejornal com lágrimas de riso e fartura de galhofa.

Para a malta que se diverte à grande e à francesa no cinema, seja a assistir ao excelente e premiado filme de comédia portuguesa Alice, seja ao hilariante ao supra-sumo mega-obra-prima da comédia internacional A lista de Schindler, devo-vos dizer que quanto mais gargalhadas soltarem no cinema com os vossos amigos, mais jovens se tornarão. Sugiro que se cinjam aos scary movies, date movies, romantic comedies, stupid summer laugh movies e claro aos filmes do Ben Stiller e do Adam Sandler.

quinta-feira, janeiro 18, 2007

Aspirina


Recentemente, tomava café no «restaurante dos Piratas» com o progenitor da minha pessoa quando um velhote habituè do estabelecimento pediu uma aspirina ao taberneiro/estalajadeiro do século XII que estava atrás do balcão. Ao que o tasqueiro perguntou: - Da Bayer?
Como o cliente assentiu, foi-lhe servido, num copo de bagaço, um líquido translúcido de tom esverdeado de uma garrafa já usada e reusada de água do Caramulo ou lá o que era. E o velho emborcou a misteriosa mixórdia sem reclamar.

Garanto que quando pedir a um empregado, seja de que estabelecimento for, uma aspirina da Bayer e me servirem num copo de bagaço uma poção mágica com ar de pesticida reclamarei certamente.