Recentemente, tomava café no «restaurante dos Piratas» com o progenitor da minha pessoa quando um velhote habituè do estabelecimento pediu uma aspirina ao taberneiro/estalajadeiro do século XII que estava atrás do balcão. Ao que o tasqueiro perguntou: - Da Bayer?
Como o cliente assentiu, foi-lhe servido, num copo de bagaço, um líquido translúcido de tom esverdeado de uma garrafa já usada e reusada de água do Caramulo ou lá o que era. E o velho emborcou a misteriosa mixórdia sem reclamar.
Garanto que quando pedir a um empregado, seja de que estabelecimento for, uma aspirina da Bayer e me servirem num copo de bagaço uma poção mágica com ar de pesticida reclamarei certamente.
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