terça-feira, janeiro 18, 2005

O olfacto débil

Sempre que ofereço um biscoito a um cão e ele não aceita, tenho sempre a sensação que ele sabe mais que eu. Começo a pensar que ele tem acesso a mais informação sobre aquele pedacinho de comida do que eu. Aposto que ele não aceita porque fica a pensar que, se eu tivesse o olfacto tão apurado como o dele, eu também saberia que o último embalador tailandês da embalagem da comida coçou o túbaro esquerdo com a mão que esteve em contacto com a comida e que por coincidência esse túbaro é exactamente o que tem a irritação cutânea.
Eu adoro a palavra túbaro porque dá um ar de instrumento de sopro…aos…túbaros.

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