segunda-feira, novembro 24, 2008

Filósofo faz tarot

Ouvi uma entrevista a um filósofo portuguesinho da caparica; José Gil respondia de mansinho às escabrosas perguntas que o tratavam claramente como um vidente do tempo para além do presente. E o Gil, o Gil do miminho, aceitava tal marosca de sorriso no beicinho. Que orgulhosa bochecha filosófica! E lá dizia que sim que isto e tranquilo dizia aquilo, que o lusófono senhor da rádio o queria fazer responder.
Já Platão lançava os búzios e o profano Nietzsche lia as cartas astrológicas das estrelas duma tal rádio, uma estação de música clássica.

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