No dia seguinte, cruzei-me de novo com aquela intrigante e descalça figura. Desta vez, o senhor de aspecto paupérrimo, trazia calçados
uns sapatos de senhor, todos bem engraxadinhos, de aspecto caro e fino. Muito limpinhos e com bom aspecto.
A minha imaginação disparou. Será que os encontrou? Será que lhos deram? Será que andava a mendigar há imensos anos só para ter dinheiro para comprar aqueles sapatos tão catitas?
Destoavam tanto os sapatos que era a única cor brilhante e pura, no seu fato, barba e tom de pele cinzenta-acastanhada e baça.
Era uma personagem maravilhosa!
Eu já tinha uma óptima história para contar ao almoço à minha namorada!
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