As velhas portuguesas, utentes dos autocarros públicos, têm crenças muito estranhas. Seja qual for a religião da velha em causa, ela vai invariavelmente acreditar, por estranho que pareça, que todo e qualquer saco de plástico vai indubitavelmente ganhar uma coluna vertebral e resistir sem ajuda aos solavancos do transporte público.
Só essa convicção é que pode explicar que todas as velhas, quando se sentam, poisem os sacos no chão do autocarro e se espantem que os sacos de plástico fujam e espalhem por todo o autocarro os seus queridos vegetais, pacotes de medicamentos e afins.
Só essa convicção é que pode explicar que todas as velhas, quando se sentam, poisem os sacos no chão do autocarro e se espantem que os sacos de plástico fujam e espalhem por todo o autocarro os seus queridos vegetais, pacotes de medicamentos e afins.
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