Conto já quatro ou cinco vezes em que pude observar o mais alegre e castiço condutor das nossas bonitas estradas – Um senhor de uma certa idade que conduz uma motoreta velha como tudo, que puxa uma pequena caixa aberta com montes de tralhas. Para além de ter um lindo capacete vermelho e verde e ter sempre a barba por fazer a fazer lembrar o grande Indiana Jones se este vendesse castanhas no Cais do Sodré, particulariza-se por constantemente cantar, cantar a plenos pulmões as músicas que lhe enchem a alma de felicidade.
Esta personagem deve ter caído no caldeirão de vodka da sua aldeia gaulesa. A minha sugestão sempre que o vejo é que ele não beba mais nada, mas penso que este tanque já vinha cheio à nascença.
É o maravilhoso mundo que não aparece nas revistas do National Geografic!
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